Economia

Mantega: governo pode liberar "travas" à entrada de dólar

O ministro da Fazenda de Dilma anunciou que o Programa de Sustentação do Investimento terá linha de crédito total de R$ 100 bilhões em 2013, a taxas de juros mais baixas


	“O mercado está ficando mais normal porque os juros baixos atraem menos capital especulativo”, disse o ministro
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

“O mercado está ficando mais normal porque os juros baixos atraem menos capital especulativo”, disse o ministro (Ueslei Marcelino/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2012 às 07h42.

Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o governo pode liberar as “travas” à entrada de dólar no País à medida que o mercado se ajusta ao novo patamar dos juros locais.

“O mercado está ficando mais normal porque os juros baixos atraem menos capital especulativo”, disse o ministro ontem em entrevista coletiva em Brasília, ao explicar a medida anunciada ontem que alterou a cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras em captações externas. “Ainda não pensamos nas outras travas.”

Mantega anunciou ontem que o Programa de Sustentação do Investimento terá uma linha de crédito total de R$ 100 bilhões em 2013, a taxas de juros mais baixas. Desse total, R$ 85 bilhões serão concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e os outros R$ 15 bilhões pelos demais bancos públicos e privados por meio da liberação de depósitos compulsórios não remunerados pelo Banco Central.

Ainda como parte da estratégia do governo para estimular investimentos, o governo reduzirá a Taxa de Juros de Longo Prazo dos atuais 5,5 por cento para 5 por cento a partir de janeiro.

Acompanhe tudo sobre:PersonalidadesPolíticosPolíticos brasileirosPolítica no Brasileconomia-brasileiraCâmbioDólarMoedasGuido Mantega

Mais de Economia

Argentina deixa peso despencar, mas depois intervém para conter perdas

Governo devolveu R$ 1,29 bi para aposentados vítimas de fraude, diz INSS; veja como solicitar

Setor de serviços cresce 0,3% em julho, afirma IBGE

Lula defende redução dos juros com 'sobriedade': 'Não pode ficar numa gangorra'