Economia

Medidas no setor de cartões reduzirão inadimplência, diz Abecs

Governo federal anunciou hoje uma série de medidas para o setor de cartões de crédito, que incluem redução dos juros

Cartões: uma das medidas do governo define em no máximo 30 dias o prazo de permanência no crédito rotativo (Marcos Santos/USP Imagens)

Cartões: uma das medidas do governo define em no máximo 30 dias o prazo de permanência no crédito rotativo (Marcos Santos/USP Imagens)

R

Reuters

Publicado em 22 de dezembro de 2016 às 14h04.

São Paulo - As medidas anunciadas nesta quinta-feira pelo governo federal para o setor de cartões de crédito permitirão aos consumidores maior controle financeiro, concorrendo para a queda dos níveis de inadimplência e dos juros cobrados, afirmou a entidade que representa o setor, Abecs.

Uma das medidas define em no máximo 30 dias o prazo de permanência no crédito rotativo, situação quando o cliente paga apenas um parte da fatura e financia o restante.

A outra é a disponibilização automática de alternativas de financiamento por meio do cartão, como o parcelamento da fatura.

Segundo a Abecs, essas medidas podem criar condições mais propícias para uma convergência da taxa de juros para patamares compatíveis com os praticados no parcelamento da fatura.

"Isso seguramente ajudará a incentivar o consumo consciente no Brasil e o próprio processo de educação financeira", afirmou o presidente da Abecs, Marcelo Noronha, em nota.

Ao anunciar as medidas, o presidente Michel Temer afirmou que as medidas permitirão a redução "à mais da metade" nos juros rotativos do cartão de crédito e parcelamento dos inadimplentes nesta modalidade de crédito. Hoje, os juros anuais nos cartões de crédito ultrapassam 400 por cento ao ano.

 

Acompanhe tudo sobre:Cartões de créditoeconomia-brasileiraGovernoJuros

Mais de Economia

MP do crédito consignado para trabalhadores do setor privado será editada após o carnaval

Com sinais de avanço no impasse sobre as emendas, Congresso prevê votar orçamento até 17 de março

Ministro do Trabalho diz que Brasil abriu mais de 100 mil vagas de emprego em janeiro

É 'irrefutável' que vamos precisar de várias reformas da previdência ao longo do tempo, diz Ceron