Economia

Mercado financeiro reduz previsão para inflação e para o PIB

Informações estão no boletim Focus, consulta semanal feita com mais de 100 instituições financeiras, divulgada hoje (8)


	Prédio do Banco Central em Brasília: boletim Focus trouxe previsões de aumento da taxa Selic e um PIB brasileiro menor para este ano
 (Gregg Newton/Bloomberg)

Prédio do Banco Central em Brasília: boletim Focus trouxe previsões de aumento da taxa Selic e um PIB brasileiro menor para este ano (Gregg Newton/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de dezembro de 2014 às 08h58.

Brasília - Analistas e investidores consultados pelo Banco Central (BC) elevaram a projeção de fechamento da Selic, taxa básica de juros da economia, para o ano de 2015.

A estimativa subiu de 12% para 12,5% ao ano. A informação está no boletim Focus, consulta semanal feita com mais de 100 instituições financeiras, divulgada hoje (8).

Na última reunião do ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, para 11,75% ao ano.

O Focus, que trabalha com dados coletados na semana anterior, também reduziu a previsão de fechamento da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2014.

De 6,43%, a estimativa foi para 6,38%. A projeção de crescimento para o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e riquezas de um país) foi reduzida de 0,19% para 0,18%.

O mercado também elevou a previsão de déficit em conta corrente, indicador que mede o desequilíbrio das contas externas, de US$ 83 bilhões para US$ 84,23 bilhões este ano.

O saldo negativo representa a diferença entre as compras e vendas de mercadorias e serviços entre o Brasil e o exterior, conhecidas como transações correntes. A projeção de queda na produção industrial em 2014 aumentou de 2,26% para 2,5%.

Para a balança comercial, analistas e investidores mantiveram projeção de saldo zero este ano. Permanece, ainda, a expectativa de fechamento do dólar em R$ 2,55.

Os investimentos estrangeiros diretos (IED) estimados deverão permanecer em US$ 60 bilhões. Os preços administrados, regulados pelo governo, deverão ser reajustados em 5,3%.

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileiraMercado financeiroEstatísticasInflaçãoIPCAIndicadores econômicosBanco CentralPIBJurosSelicCopomBoletim Focus

Mais de Economia

Câmara dos Deputados aprova PEC que proíbe extinção de tribunais de contas

Aneel recomenda ao governo renovar concessão da Light no Rio por 30 anos

SP gera quase 500 mil vagas de emprego nos primeiros 9 meses de 2025

1% mais rico acumula 41% da nova riqueza global, mostra relatório