Economia

Merkel:compra de títulos por fundos é questão teórica

"É verdade que tanto o EFSF quanto o ESM incluem a possibilidade de compra de títulos no mercado secundário. Mas isso não está em discussão no momento"

A chanceler ainda elogiou Espanha, Portugal e Itália por seus esforços para reformar suas economias. (Sean Gallup/Getty Images)

A chanceler ainda elogiou Espanha, Portugal e Itália por seus esforços para reformar suas economias. (Sean Gallup/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2012 às 15h32.

Berlim - A chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou nesta quarta-feira que ambos os fundos de resgate da Europa incluem mecanismos para compra de dívidas estatais no mercado secundário de títulos, mas destacou que essa é uma questão "puramente teórica" que não está sendo discutida.

Questionada sobre a possibilidade de países da zona do euro em dificuldades, como a Espanha, buscar tal ajuda, Merkel afirmou em entrevista coletiva conjunta com o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte: "Não ouvi nada sobre isso." "É verdade que tanto o Fundo Europeu de Estabilização Financeira (EFSF, na sigla em inglês) quanto o Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira (ESM, na sigla em inglês) incluem a possibilidade de compra de títulos no mercado secundário. Mas isso não está em discussão no momento", disse ela.

"Não sei de planos concretos. A possibilidade existe de comprar títulos com o EFSF e o ESM, sempre com condicionalidades, mas é uma questão puramente teórica em relação ao tratado", disse ela, elogiando Espanha, Portugal e Itália por seus esforços para reformar suas economias.

Acompanhe tudo sobre:Angela MerkelCrise econômicaDívida públicaEuropaPersonalidadesPolíticos

Mais de Economia

Alckmin diz que trabalha para redução de alíquota do tarifaço para todos os setores

Haddad confirma que governo socorrerá empresas afetadas pelo tarifaço com linhas de crédito

Rui Costa diz que Trump foi 'grosseiro' ao anunciar tarifas sobre produtos brasileiros

Haddad diz que vê maior 'sensibilidade' de autoridades dos EUA para negociar tarifas com o Brasil