Economia

Ministro do Trabalho diz que Brasil abriu mais de 100 mil vagas de emprego em janeiro

Números oficiais do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) só serão divulgados nesta quarta-feira

Luiz Marinho, Ministro do Trabalho (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Agência o Globo
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Publicado em 24 de fevereiro de 2025 às 17h50.

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O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, adiantou, nesta segunda-feira, 24, que o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de janeiro de 2025 registrou a criação de mais de 100 mil vagas em janeiro.

"Na quarta-feira desta semana nós vamos anunciar o Caged de janeiro. Saiba que o Caged de janeiro vem com mais de 100 mil empregos criados no mês de janeiro deste ano, começando o ano gerando emprego de qualidade, e vamos repetir o ano inteiro", afirmou o ministro.

O anúncio foi feito em evento de assinatura de contrato de ampliação da frota da Petrobras e Transpetro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na cidade de Rio Grande (RS).

A divulgação oficial do dado está marcada para esta quarta-feira. O número é atualizado mensalmente pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

"Emprego formal, conforme nós estamos acostumados, é o mais seguro para a sustentabilidade econômica, para a sustentabilidade da Previdência Social e para a renda da classe trabalhadora brasileira. É assim que nós estamos fazendo a economia crescer", completou o ministro durante o discurso.

O último dado a ser divulgado foi de dezembro do ano passado, que registrou uma retração no postos de trabalho. O saldo para o mês foi de 535,5 mil vagas fechadas, no pior resultado para dezembro desde 2020, durante a pandemia de Covid-19. Historicamente, o desempenho do mês é negativo pelo padrão sazonal de vagas temporárias. Mas veio pior do que o projetado.

No ano de 2024, no entanto, foram abertas 1,6 milhão de vagas com carteira assinada no país. Os números mostram um aumento de 16,5% em relação ao ano anterior, quando foram registrados 1,45 milhão de novos postos de trabalho.

Essa é a primeira vez em que há aumento na geração de emprego (ou seja, o total de vagas criadas cresce em relação ao ano anterior), desde 2021, no pós-pandemia. O resultado ficou abaixo de 2021 e 2022, quando o saldo entre demissões e contratações ficou acima de 2 milhões de vagas criadas.

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