Economia

Membros que discordam devem renunciar, diz ministro grego

Dez parlamentares do Syriza se abstiveram ou rejeitaram o programa de reformas que o governo grego estava negociando com os credores internacionais


	Para ministro da Economia da Grécia, George Stathakis, membros do partido de esquerda Syriza, incluindo parlamentares e ministros, que discordem das políticas do governo de reformas pelo resgate deveriam renunciar
 (Luisa Gouliamaki/AFP)

Para ministro da Economia da Grécia, George Stathakis, membros do partido de esquerda Syriza, incluindo parlamentares e ministros, que discordem das políticas do governo de reformas pelo resgate deveriam renunciar (Luisa Gouliamaki/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2015 às 17h17.

Atenas- O ministro da Economia da Grécia, George Stathakis, disse neste sábado que membros do partido de esquerda Syriza, incluindo parlamentares e ministros, que discordem das políticas do governo de reformas pelo resgate deveriam renunciar.

Em um debate que terminou na madrugada de sábado, dez parlamentares do Syriza se abstiveram ou rejeitaram o programa de reformas que o governo grego estava negociando com os credores internacionais, uma última tentativa por parte da Grécia para evitar a falência.

"Se um parlamentar ou um membro de um partido de esquerda discorda das políticas do governo... eles deveriam seguir as regras e se eles discordam totalmente, renunciar ao mandato", disse o ministro da Economia à Mega TV, da Grécia.

O ministro de Energia, Panagiotis Lafazanis, foi um dos ministros do Syriza que não votou pelas medidas que foram passados com o apoio dos partidos de oposição.

"Se fosse comigo eu iria renunciar", disse Stathakis.

Acompanhe tudo sobre:EuropaPiigsCrises em empresasGréciaCrise grega

Mais de Economia

Governo prorroga até fevereiro prazo para aposentados pedirem descontos indevidos do INSS

Boletim Focus: mercado mantém expectativa do IPCA em 2025, 2026, 2027 e 2028

INSS receberá mais R$ 224 mi para manter agências e pagar bônus aos servidores

OCDE: 55% dos trabalhadores da América Latina estão na informalidade