Economia

Mourão: reforma deve atingir a todos, ninguém pode ficar de fora

Comentário ocorre em meio à discussão sobre como se dará a inclusão dos militares na reforma

Mourão defendeu que o texto da reforma da Previdência deve levar todos os segmentos da sociedade em consideração (Adriano Machado/Reuters)

Mourão defendeu que o texto da reforma da Previdência deve levar todos os segmentos da sociedade em consideração (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de fevereiro de 2019 às 11h01.

Última atualização em 13 de fevereiro de 2019 às 11h01.

Brasília - O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, defendeu que o texto da reforma da Previdência deve levar todos os segmentos da sociedade em consideração. "A reforma deverá atingir a todos, pares e ímpares, ninguém poderá ficar de fora", disse o general da reserva durante a abertura do Seminário de Abertura do Ano de 2019, da Revista Voto.

O comentário ocorre em meio à discussão sobre como se dará a inclusão dos militares na reforma. Como mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a equipe econômica do governo quer criar uma alíquota previdenciária para os militares. O texto final ainda deverá passar pela aprovação do presidente Jair Bolsonaro.

Mourão também falou sobre a importância de abrir o diálogo e definir uma boa estratégia de comunicação com o Congresso e a sociedade para garantir a aprovação da proposta.

Durante sua fala, ele fez um apanhado histórico no qual criticou os governos do PT, culpando-os pelo desequilíbrio fiscal e pela crise política e econômica no Brasil.

O vice-presidente afirmou que é preciso levar adiante as questões econômicas, entre elas as reformas previdenciária e tributária, além das questões da segurança pública.

Ele avaliou que o sistema previdenciário atual é insustentável. "Se não precisamos fazer dívida para pagar salários e aposentadoria hoje, precisamos para que governo tenha atividades de custeio funcionando. Se governo não encarar essa questão de frente, em 2022, não faz mais nada além de pagar salário e aposentadoria", reforçou.

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