Economia

Movimento no comércio cresce 1% em novembro, mostra Serasa

Segundo a Serasa, a Black Friday, o avanço do crédito, o alívio inflacionário e a retomada da renda e do emprego impulsionaram o movimento no comércio

Setor de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas foi o único a ter alta (0,8%) no acumulado de janeiro a novembro (REUTERS/Pilar Olivares/Reuters)

Setor de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas foi o único a ter alta (0,8%) no acumulado de janeiro a novembro (REUTERS/Pilar Olivares/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de dezembro de 2017 às 10h59.

São Paulo - O movimento dos consumidores nas lojas do País cresceu 1,0% em novembro em relação a outubro, já dessazonalizado.

Também houve avanço (6,4%) na comparação com o penúltimo mês de 2016, sem ajuste sazonal, de acordo com a Serasa Experian. De janeiro a novembro deste ano, a atividade varejista mostra crescimento de 0,8%.

A Black Friday - promoções antecipadas de Natal -, o avanço do crédito, o alívio inflacionário e a retomada da renda e do emprego impulsionaram o movimento no comércio, conforme a Serasa.

De seis segmentos que compõem o indicador, quatro apresentaram crescimento em novembro no confronto com outubro, sendo a liderança ocupada por supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (2,3%).

A categoria de móveis, eletroeletrônicos e informática apresentou incremento de 1,2%, enquanto a de tecidos, vestuário, calçados e acessórios subiu 1,0% e a de material de construção teve expansão de 0,5% no período.

O segmento de combustíveis e lubrificantes e o de veículos, motos e peças, por sua vez, registraram quedas de 0,9% e de 0,2%, respectivamente.

O setor de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas foi o único a ter alta (0,8%) no acumulado de janeiro a novembro. Já o segmento de material de construção registrou a maior queda, de 14,6%, no acumulado deste ano.

A segunda maior retração, de 11,4%, foi observada no movimento de consumidores nas lojas de tecidos, vestuário, calçados e acessórios.

Houve recuos ainda no segmento de combustíveis e lubrificantes (-9,4%), no de móveis, eletroeletrônicos e informática (-8,8%) e nas lojas de veículos, motos e peças (-8,3%).

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