Economia

Não tenho convite para permanecer no governo, diz Zimmermann

Se nada mudar, o engenheiro da Eletrobras diz que se reapresentará à Eletrosul, em Santa Catarina, no dia 2 de janeiro


	Márcio Zimmermann: secretário evitou comentar rumores de que Lobão estaria demissionário
 (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Márcio Zimmermann: secretário evitou comentar rumores de que Lobão estaria demissionário (Antonio Cruz/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2014 às 15h15.

Rio - No governo desde 2005, o secretário-executivo do Ministério das Minas e Energia (MME), Márcio Zimmermann, afirmou nesta sexta-feira, 7, que, por enquanto, não existe nenhum convite para permanecer no novo mandato da presidente Dilma Rousseff.

Se nada mudar, o engenheiro da Eletrobras diz que se reapresentará à Eletrosul, em Santa Catarina, no dia 2 de janeiro.

"Se fui para o ministério foi porque alguém me convidou. Se você tem agora um novo governo, não existe nenhum convite e eu estou voltando para a minha empresa (Eletrosul). Dia 2 de janeiro estou indo me apresentar, senão descontam do meu salário", brincou, afirmando que deve voltar à sua base porque pretende continuar na ativa.

O executivo, entretanto, não descartou permanecer no governo Dilma caso receba um convite até 31 de janeiro, quando termina seu contrato.

Zimmermann chegou ao governo do PT em 2005, ainda no primeiro mandato do presidente Lula, para ocupar a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME.

Em março de 2010, foi promovido ao cargo de ministro das Minas e Energia após a saída de Edison Lobão, que deixou o governo na época para se candidatar ao Senado.

Com a volta de Lobão ao comando do ministério, em 2011, ele assumiu a Secretaria Executiva do MME.

Desde então, vem atuando como interino do ministro.

Zimmermann evitou comentar os rumores de que Lobão estaria demissionário.

Antes de chegar ao MME, Zimmermann estava cedido ao Centro de Pesquisa de Energia Elétrica (Cepel), do sistema Eletrobras.

Acompanhe tudo sobre:FuncionalismoGoverno DilmaMinistério de Minas e Energia

Mais de Economia

Temos um espaço muito menor para errar, diz Funchal sobre trajetória da dívida pública

Isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil recairá sobre grandes empresas, diz Rodrigo Maia

A crescente força das gerações prateadas no Brasil

Haddad diz que consignado privado pelo eSocial terá juro "menos da metade" do que se paga hoje