Economia

Onde a inflação pesou mais (e menos) em setembro

Sozinho, o botijão de gás respondeu por um quarto da inflação de setembro; passagens aéreas também contribuiram

Preços (Damien Meyer/AFP)

Preços (Damien Meyer/AFP)

João Pedro Caleiro

João Pedro Caleiro

Publicado em 7 de outubro de 2015 às 11h21.

São Paulo - No final de agosto, a Petrobras autorizou um reajuste de 15% no botijão de gás.

A alta para o consumidor final acabou sendo de 12,98% e sozinha, teve impacto de 0,14 ponto percentual na inflação de setembro. É mais de um quarto do IPCA, que veio em 0,54%.

Uma alta de 23% nas passagens aéreas puxou para cima o grupo de Transportes e itens como sorvete e batata inglesa levaram Alimentação e Bebidas para 0,24% em setembro, contra queda de 0,01% em agosto.

A inflação em 2015 até setembro está em 7,64%: é a maior para o período desde 2003 e já estourou de longe o teto da meta do governo de 6,5% para o ano inteiro.

No acumulado de 12 meses, a inflação está próxima dos dois dígitos, em 9,49%.

Veja a seguir a alta e o impacto de cada grupo na inflação de setembro:

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