Economia

Oposição rejeita desmembrar projeto de partilha

Brasília - O PSDB e o DEM rejeitaram hoje (7) qualquer possibilidade de desmembramento do projeto da partilha do petróleo da camada pré-sal, deixando para depois das eleições a questão dos royalties. A posição foi manifestada pelos líderes José Agripino Maia (DEM-RN) e Arthur Virgílio (PSDB-AM), em reunião com o líder do governo no Senado, […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Brasília - O PSDB e o DEM rejeitaram hoje (7) qualquer possibilidade de desmembramento do projeto da partilha do petróleo da camada pré-sal, deixando para depois das eleições a questão dos royalties. A posição foi manifestada pelos líderes José Agripino Maia (DEM-RN) e Arthur Virgílio (PSDB-AM), em reunião com o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR).

"Não aceitamos isso [deixar a análise dos royalties para depois das eleições]. Os projetos da partilha, do Fundo Social e dos royalties têm que ser uma coisa só. O fator eleitoral não pode influenciar nisso. Não pode ter conveniência eleitoral em um assunto que é do interesse do país", afirmou Arthur Virgílio após a reunião.

Outro ponto colocado pela oposição ao líder do governo como condição para dar andamento às negociações é a retirada, pelo Executivo, do regime de urgência constitucional dos quatro projetos do pré-sal. De acordo com Arthur Virgílio, não há possibilidade de avançar nas conversas, caso o governo insista em manter a urgência.

Ele disse que o líder do governo comprometeu-se em levar a reivindicação ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Não vamos abrir mão de realizar audiências públicas. Não existe, hoje, condição política para sustentar a urgência", afirmou o senador tucano.

Acompanhe tudo sobre:EnergiaGovernoPetróleoPolítica

Mais de Economia

MP do crédito consignado para trabalhadores do setor privado será editada após o carnaval

Com sinais de avanço no impasse sobre as emendas, Congresso prevê votar orçamento até 17 de março

Ministro do Trabalho diz que Brasil abriu mais de 100 mil vagas de emprego em janeiro

É 'irrefutável' que vamos precisar de várias reformas da previdência ao longo do tempo, diz Ceron