Economia

País economizará 6,3% no consumo de energia em 2023, diz EPE

Entre iniciativas em eficiência energética, EPE destacou proibição da comercialização de lâmpadas incandescentes e expansão do uso de energia solar térmica


	Usina Santo Antônio: economia equivale, segundo a EPE, à produção de energia das hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau
 (Germano Lüders/EXAME)

Usina Santo Antônio: economia equivale, segundo a EPE, à produção de energia das hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2014 às 18h41.

O estudo divulgado hoje (23) pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) com a atualização das premissas básicas e as previsões para o consumo de energia elétrica nos próximos dez anos, e que prevê um aumento médio da demanda de 4,3% ao ano no período, indica que a eficiência energética no período permitirá ao país uma economia de 6,3% no consumo na rede em 2023 – o equivalente a 53 terrawatts-hora (TWh).

A economia equivale, segundo a EPE, à produção de energia das hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, no Rio Madeira, em Rondônia, e que têm potência instalada superior a 7 mil megawatts (MW).

Entre as iniciativas na área de eficiência energética, a EPE destacou a proibição da comercialização de lâmpadas incandescentes e a expansão do uso de energia solar térmica.

O estudo projeta ainda crescimento em torno de 6% para a autoprodução de energia - geração de eletricidade pelo consumidor a partir de instalações próprias de geração, localizadas em unidades de consumo - e que, portanto, não utiliza a rede elétrica das concessionárias de transmissão/distribuição.

As estimativas da EPE indicam que a participação da autoprodução da geração de energia no país passará dos atuais 10% em 2013 para 11,5%, em 2023.

A empresa esclareceu no estudo que a taxa de crescimento da energia gerada a partir da autoprodução foi reduzida em relação a estudos anteriores devido “à atualização de cenários de evolução de novas cargas industriais, principalmente os relativos ao setor siderúrgico e, em menor medida, ao setor de celulose”.

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