Economia

Para criador do termo, BRICs ainda são os mais promissores

Os BRICS saíram de moda, mas Jim O'Neill ainda acha que eles são os destinos mais promissores para investimentos, junto com os MINT


	Jim O'Neill: o economista é bom de criar acrônimos
 (Simon Dawson/Bloomberg)

Jim O'Neill: o economista é bom de criar acrônimos (Simon Dawson/Bloomberg)

João Pedro Caleiro

João Pedro Caleiro

Publicado em 25 de março de 2014 às 17h34.

São Paulo - Jim O'Neill ganhou notoriedade em 2001, quando era economista do Goldman Sachs e criou o termo BRIC para agrupar Brasil, Rússia, Índia e China.

Ele acreditava que esses seriam os países responsáveis por dominar o crescimento da economia global nos anos seguintes.

Com a turbulência dos emergentes, sua visão ficou cada vez mais fora de moda, mas ele não mudou de ideia:

"A atitude do Fed é o motivo pelo qual as massas estão saindo dos mercados emergentes, mas isso é porque eles são todos como ovelhas. Ganância e medo são primos próximos. As pessoas se apaixonam pelos mercados emergentes em um ano, no minuto seguinte os odeiam." 

A declaração foi dada para a agência Reuters durante a conferência Africa Finance Corporation, em Lagos, na Nigéria.

O país faz parte dos MINT junto com México, Indonésia e Turquia. O acrônimo, um dos muitos que povoam o noticiário econômico, também foi popularizado por Jim recentemente.

"Os países do BRIC e do MINT vão moldar o desenvolvimento da economia mundial na próxima década. E se esse for o caso, eles serão os lugares mais bem-sucedidos em termos de investimentos também", concluiu.

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