Economia

Para Dilma, o Brasil não quebra mais

O comentário foi feito em discurso de meia hora em evento do PMDB

Dilma disse, ainda, esperar que os produtores brasileiros tenham capacidade para abastecer o mercado externo (Roberto Stuckert Filho/PR)

Dilma disse, ainda, esperar que os produtores brasileiros tenham capacidade para abastecer o mercado externo (Roberto Stuckert Filho/PR)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2011 às 21h50.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff disse hoje que, ao contrário do passado, quando o País sofria baques à medida em que as crises internacionais avançavam, "o Brasil não quebra mais." O comentário foi feito em discurso de meia hora no evento "Fórum Nacional - O PMDB e os Municípios - Cidadão, Cidade e Cidadania - Uma Vivência Democrática", em Brasília.

Dilma voltou a dedicar boa parte de seu discurso à crise econômica internacional. Demonstrando otimismo e confiança nas políticas fiscal e monetária adotadas pelo governo para enfrentar a turbulência, a presidente repetiu a retórica usada pelo seu antecessor, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que convocou os brasileiros a manter os padrões de consumo, para deixar a economia aquecida durante a crise de 2008 e 2009.

"No passado, quando havia qualquer tremor internacional, como as crises da Ásia, da Rússia e da Argentina, o Brasil quebrava. Nós provamos que o Brasil não quebra mais", destacou, voltando a citar o que Lula dizia diuturnamente, que o País foi o último a entrar na crise de 2008 e o primeiro a sair, sendo interrompida por aplausos. "A melhor resposta para a crise é continuar crescendo, distribuindo renda, continuar consumindo, abrindo e ampliando empresas, é continuar plantando e colhendo frutos da nossa agricultura. Temos certeza de que é hora de fazer cada vez mais", afirmou Dilma.

A presidente fez questão de ressaltar, para uma plateia de peemedebistas, que o Brasil "nosso País passa por um momento extraordinário" e avisou que "hoje nós estamos mais fortes, temos mais dólares, mais dinheiro depositado no Banco Central, que é o depósito compulsório".

Após destacar também a geração de mais de 1,8 milhão de empregos até agosto deste ano, mesmo em uma época de turbulências internacionais, a presidente salientou que hoje o País deu "passos além, passos mais fortes" e que temos bancos públicos "mais fortes". A presidente assegurou ainda que "nós vamos continuar crescendo e gerando emprego. Nós vamos continuar com a nossa estabilidade fiscal e monetária", prometendo, também, aperfeiçoar a gestão dos recursos públicos.

Acompanhe tudo sobre:Crescimento econômicoCrise econômicaDesenvolvimento econômicoGoverno Dilma

Mais de Economia

MP do crédito consignado para trabalhadores do setor privado será editada após o carnaval

Com sinais de avanço no impasse sobre as emendas, Congresso prevê votar orçamento até 17 de março

Ministro do Trabalho diz que Brasil abriu mais de 100 mil vagas de emprego em janeiro

É 'irrefutável' que vamos precisar de várias reformas da previdência ao longo do tempo, diz Ceron