Economia

Paulistanos poupam menos e vão em busca de mais crédito

O Índice de Segurança de Crédito diminuiu 7,3%, mas continua 2,5% acima da pesquisa feita há um ano


	Cofrinho: a maioria dos investidores prefere a caderneta de poupança, seguido pela renda fixa; pelos planos de previdência privada e pelas ações
 (SXC)

Cofrinho: a maioria dos investidores prefere a caderneta de poupança, seguido pela renda fixa; pelos planos de previdência privada e pelas ações (SXC)

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Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2014 às 11h59.

São Paulo - O interesse dos consumidores da cidade de São Paulo em fazer financiamentos cresceu 21,4% nos últimos 12 meses, encerrados em janeiro, e 2,9% sobre dezembro do ano passado.

A informação consta da Pesquisa de Risco e Intenção de Endividamento (Prie), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

O levantamento, feito com 2,2 mil entrevistados, indica que, entre dezembro e janeiro, ao mesmo tempo em que aumentou a intenção de buscar crédito caiu a proporção dos consultados que declararam ter feito algum tipo de poupança.

O Índice de Segurança de Crédito diminuiu 7,3%, mas continua 2,5% acima da pesquisa feita há um ano.

O número de pessoas com aplicações financeiras diminuiu de 41,4% para 38,4%.

A maioria dos investidores, 77%, prefere a caderneta de poupança, seguido pela renda fixa (10,7%); pelos planos de previdência privada (4%); pelas ações (2,7%) e por outras alternativas de aplicações financeiras (4,9%).

O economista da FecomercioSP Fábio Pina lembra que, nesse período, os consumidores sempre têm o orçamento mais apertado em razão de compromissos relacionados às compras de fim de ano e das obrigações do começo do ano, como os pagamentos do Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e do Imposto Sobre a Propriedade Territorial e Predial Urbana (IPTU).

Pina avalia que o fato de as pessoas estarem mais propensas a fazer dívidas e a poupar menos não sinaliza uma tendência. Ele não vê risco de uma volta da inadimplência e observa que permanecem baixas as taxas de desemprego.

No entanto, lembra que “há uma luz amarela”, de alerta sobre a capacidade financeira das famílias.

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