Economia

Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA saltam para máxima em mais de 2 anos

Número provavelmente não indica um aumento nas demissões, já que os dados tendem a ser voláteis no período após o feriado do Dia de Ação de Graças

Auxílio-desemprego: aumento foi o maior desde agosto de 2017 (Zeyu Wang/Getty Images)

Auxílio-desemprego: aumento foi o maior desde agosto de 2017 (Zeyu Wang/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 12 de dezembro de 2019 às 10h49.

Washington — O número de norte-americanos que apresentaram pedidos de auxílio-desemprego saltou para uma máxima em mais de dois anos na semana passada, mas isso provavelmente não indica um aumento nas demissões, já que os dados tendem a ser voláteis no período após o feriado do Dia de Ação de Graças.

Os pedidos iniciais de seguro-desemprego nos Estados Unidos subiram em 49 mil, para 252 mil (dado ajustado sazonalmente) na semana encerrada em 7 de dezembro, a maior leitura desde setembro de 2017, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira. O aumento foi o maior desde agosto de 2017.

As reivindicações caíram para 203 mil na semana anterior, uma mínima em sete meses. O declínio provavelmente refletiu um Dia de Ação de Graças nos EUA mais perto do final do ano em comparação a 2018, que poderia ter descartado o modelo usado pelo governo para eliminar as flutuações sazonais dos dados.

Economistas consultados pela Reuters previam que as reivindicações avançariam para 213 mil na última semana.

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