Economia

Perspectiva de crescimento melhorou, diz Merkel

Chanceler, contudo, alertou que a Europa ainda tem um "problema de crescimento" e que o bloco precisa fechar acordos comerciais com o Japão, EUA e Canadá


	Angela Merkel: "a situação econômica é, de modo geral, bem satisfatória e melhorou principalmente devido a fatores externos, como os preços baixos do petróleo e a política monetária"
 (Clemens Bilan/AFP)

Angela Merkel: "a situação econômica é, de modo geral, bem satisfatória e melhorou principalmente devido a fatores externos, como os preços baixos do petróleo e a política monetária" (Clemens Bilan/AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de março de 2015 às 10h41.

Berlim - A perspectiva econômica da Alemanha e da Europa melhorou graças a fatores externos, mas a expansão da região continua fraca e fechar acordos de livre comércio será importante para ajudar a superar essa situação, afirmou hoje a chanceler alemã, Angela Merkel.

"A situação econômica é, de modo geral, bem satisfatória e melhorou principalmente devido a fatores externos, como os preços baixos do petróleo e a política monetária", disse Merkel, durante coletiva de imprensa transmitida pela TV, após reunião com as principais entidades econômicas da Alemanha, em Munique.

"É por isso que temos perspectiva de crescimento em toda a Europa, mas particularmente na Alemanha, e ela é melhor que era no final do ano passado."

Merkel, contudo, alertou que a Europa ainda tem um "problema de crescimento" e que o bloco precisa fechar acordos comerciais com o Japão, EUA e Canadá.

"O comércio livre sem barreiras é um aspecto crucial", disse a chanceler, acrescentando que eventuais acordos não vão comprometer a preservação ambiental e a proteção aos consumidores na Europa. "O objetivo é manter os empregos e, talvez, até criar mais."

O governo da Alemanha em enfrentando dificuldades para apoiar acordos comerciais entre a União Europeia e os EUA e Canadá, uma vez que boa parte da população teme que os padrões ambientais e os direitos do consumidor sejam, consequentemente, prejudicados. Fonte: Dow Jones Newswires.

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