Economia

PIB confirma recuperação da economia, diz Tombini

Crescimento do Produto Interno Bruto em 2013, de 2,3%, confirmou recuperação da atividade econômica, segundo o presidente do BC, Alexandre Tombini


	O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini: Tombini disse ainda que o resultado aponta a recuperação da indústria e, em especial, da agropecuária
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini: Tombini disse ainda que o resultado aponta a recuperação da indústria e, em especial, da agropecuária (REUTERS/Ueslei Marcelino)

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Da Redação

Publicado em 27 de fevereiro de 2014 às 13h59.

Brasília - crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, em 2013, de 2,3%, “confirmou a gradual recuperação da atividade econômica iniciada no segundo semestre de 2012”. 

A avaliação é do presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini.

“Não obstante o crescimento mais intenso das exportações em 2013, relativamente ao ano anterior, a demanda doméstica continuou sendo o principal suporte da economia, com destaque para a recuperação dos investimentos”, disse Tombini, em nota, divulgada pelo BC.

Tombini disse ainda que o resultado aponta a recuperação da indústria e, em especial, da agropecuária. 

O presidente do BC disse ainda que “as mudanças na composição da demanda e da oferta fortalecem as perspectivas de continuidade do atual ciclo de crescimento neste e nos próximos anos, processo este que tende a se apoiar nos sólidos fundamentos da economia brasileira, na robustez do mercado interno e no ambiente de intensificação da atividade global”.

Hoje, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o PIB totalizou R$ 4,84 trilhões no ano passado, com crescimento de 2,3%.

Pelo lado da produção, os três setores da economia tiveram crescimento em 2013, com destaque para a agropecuária (7%). 

Os serviços cresceram 2% e a indústria, 1,3%. 

Pelo lado da demanda, a maior alta veio da formação bruta de capital fixo (investimentos), que cresceram 6,3%. Também tiveram crescimento o consumo das famílias (2,3%) e o consumo governamental (1,9%).

No setor externo, as importações cresceram mais (8,4%) do que as exportações, que tiveram alta de 2,5%.

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