Economia

PIB cresce 0,2% em novembro, primeira alta desde maio

A medição do Produto Interno Bruno foi feita pelo Serasa Experian

O resultado de novembro indica que, mesmo que haja um aumento da atividade econômica em dezembro, o PIB em 2011 deve apresentar crescimento abaixo dos 3% (SXC.hu)

O resultado de novembro indica que, mesmo que haja um aumento da atividade econômica em dezembro, o PIB em 2011 deve apresentar crescimento abaixo dos 3% (SXC.hu)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2012 às 10h59.

São Paulo - O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 0,2% em novembro de 2011 em relação ao mês anterior, de acordo medição da Serasa Experian, através do Indicador de Atividade Econômica, divulgado hoje. Apesar de tímido, o resultado é a primeira variação positiva mensal do PIB verificada pela empresa desde maio. Na comparação com novembro de 2010, o avanço foi de 0,9%. No acumulado do ano até novembro, a Serasa Experian aponta crescimento de 2,8%.

Segundo a Serasa Experian, o resultado de novembro indica que, mesmo que haja um aumento da atividade econômica em dezembro, o PIB brasileiro em 2011 deve apresentar crescimento abaixo dos 3%. A previsão, então, é de que o crescimento da economia do Brasil seja o menor desde 2004, com exceção da taxa verificada em 2009, quando, por causa da crise financeira internacional, houve queda de 0,3%.

Apenas no setor agropecuário houve recuo da atividade em novembro ante outubro, de 0,1% (com ajuste sazonal). Indústria e serviços apresentaram alta de 0,3%. No acumulado do ano até novembro, o setor agropecuário avançou 3,5%, o industrial, 1,8% e o de serviços, 2,8%.

Exportações de bens e serviços (4%), investimentos (2,3%), consumo das famílias (0,7%) e consumo do governo (0,4%) puxaram o crescimento em novembro, informa a Serasa Experian. Importações permaneceram estáveis no mês.

A compra de bens e serviços do exterior, porém, apresentou a maior alta no acumulado do ano, de 9,9%, seguida por investimentos (5,3%), exportações (4,8%), consumo das famílias (3,8%) e consumo do governo (2,1%).

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