Economia

Pimentel diz que "é natural" ajuste nas concessões

Para o ministro, o fato de BR-262 não ter atraído empresas "não quer dizer que o programa esteja fadado ao fracasso"


	Pimentel: para ministro, o momento é de "sentar, negociar, fazer os ajustes necessários e ir aperfeiçoando à medida que as ofertas vão sendo feitas"
 (Wilson Dias/ABr)

Pimentel: para ministro, o momento é de "sentar, negociar, fazer os ajustes necessários e ir aperfeiçoando à medida que as ofertas vão sendo feitas" (Wilson Dias/ABr)

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Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2013 às 13h02.

Brasília - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, saiu em defesa do programa de concessões do governo. Disse nesta terça-feira, 17, que "é natural" haver ajustes ao longo da implantação da proposta.

Para o ministro, o fato de BR-262 não ter atraído empresas "não quer dizer que o programa esteja fadado ao fracasso".

Para Pimentel, o momento é de "sentar, negociar, fazer os ajustes necessários e ir aperfeiçoando à medida que as ofertas vão sendo feitas". "É natural que seja assim. Não vejo que isso seja sinal de que estejamos no caminho errado e vamos persistir nele", emendou.

Na opinião de Fernando Pimentel, não há nenhum sinal de que o governo esteja cometendo um erro estrutural nas concessões, porque esse "é um processo de construção".

Ele brincou que a "taxa de acerto" no programa foi de 50%, já que houve oito ofertas para a BR-050, ante nenhuma para a BR-262. "Não está mal para o primeiro movimento", afirmou.

O ministro destacou que trata-se de um grande pacote e admitindo que situações semelhantes possam acontecer com as demais concessões.

"Pode acontecer isso de novo", observou, ao citar os demais projetos de concessão de ferrovias, portos e aeroportos.

Pimentel insistiu que não acredita em "erro estrutural" do programa, mas admitiu que "pode haver ajuste secundário a ser feito e certamente será feito".

Segundo ele, os ministros que estão cuidando da concessão de rodovias vão se reunir novamente com as empresas "e ver o que tem pra fazer".

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