Economia

Política fiscal pode deixar de ser expansionista, diz Copom

A política fiscal deve sair da posição expansionista para a de neutralidade, segundo avaliação do Copom

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini: criam-se condições para que o balanço do setor público se desloque para a zona de neutralidade, segundo Copom (José Cruz/ABr)

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini: criam-se condições para que o balanço do setor público se desloque para a zona de neutralidade, segundo Copom (José Cruz/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2013 às 10h06.

Brasília - A política fiscal deve sair da posição expansionista (estímulos à economia) para a de neutralidade, segundo avaliação do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC).

De acordo com a ata da última reunião do Copom, divulgada hoje (5), “criam-se condições para que, no horizonte relevante para a política monetária, o balanço do setor público se desloque para a zona de neutralidade”. Na ata anterior, em julho, o comitê avaliava que a política fiscal estava em posição expansionista, ou seja, com aumento de despesas e redução de impostos para estimular a economia.

O Copom também avalia que a geração de superávits primários, economia para o pagamento de juros da dívida pública, deve contribuir para “arrefecer descompasso entre as taxas de crescimento da demanda e da oferta” na economia. Além disso, o Copom destaca que os resultados primários solidificam a tendência de redução da dívida pública e a percepção positiva sobre o ambiente econômico no médio e no longo prazo.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralCopomeconomia-brasileiraJurosMercado financeiroPolítica fiscalPolítica monetária

Mais de Economia

MP do crédito consignado para trabalhadores do setor privado será editada após o carnaval

Com sinais de avanço no impasse sobre as emendas, Congresso prevê votar orçamento até 17 de março

Ministro do Trabalho diz que Brasil abriu mais de 100 mil vagas de emprego em janeiro

É 'irrefutável' que vamos precisar de várias reformas da previdência ao longo do tempo, diz Ceron