Economia

Posse de novos diretores do Banco Central será feita em seus gabinetes e fechada à imprensa

O BC se comprometeu a informar quando o processo for finalizado

BC: De acordo com a assessoria da autoridade monetária, posses serão simples (Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

BC: De acordo com a assessoria da autoridade monetária, posses serão simples (Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 2 de janeiro de 2024 às 09h35.

Última atualização em 2 de janeiro de 2024 às 09h36.

O ato de assinatura dos termos de posse dos dois novos diretores do Banco Central, marcado para esta terça-feira, 2, será fechado à imprensa e sem horário definido. De acordo com a assessoria da autoridade monetária, será algo simples, feito em seus próprios gabinetes, assim como ocorreu com os últimos nomeados. O BC se comprometeu a informar quando o processo for finalizado.

Tomam posse amanhã os diretores de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos, Paulo Picchetti, que será o sucessor de Fernanda Guardado, e de Administração, Rodrigo Alves Teixeira. Embora Teixeira tenha sido indicado originalmente para substituir o diretor Maurício Moura na Diretoria de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta, o novo integrante do BC indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) irá ocupar a diretoria de Administração.

A partir desta terça-feira, portanto, após as assinaturas dos novos integrantes da cúpula da autarquia, Carolina de Assis Barros, que está em férias e era a titular dessa diretoria, ficará à frente da área de Relacionamento. Conforme apurou o Broadcast, o BC modificou a composição de sua diretoria de olho no momento sensível pelo qual passam os servidores da instituição.

Funcionário de carreira da autarquia e lotado na Casa Civil até ser indicado para a cúpula da autoridade monetária, Teixeira é visto como um técnico que pode ter mais trânsito dentro do governo neste período mais delicado para o BC, em que servidores têm reivindicado reestruturação de carreiras e atrasado atividades do órgão em protesto e prometem uma greve para o próximo dia 11.

Representantes de funcionários da autoridade monetária aplaudiram a dança das cadeiras, alegando que a diretora responsável pela área estava muito "desgastada" com a categoria

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralEconomia

Mais de Economia

Câmara aprova MP do setor elétrico que prevê abertura de mercado a consumidor

Caged: Brasil cria 213 mil empregos formais em setembro, acima do esperado

Congresso aprova PL que torna permanentes mudanças no Imposto de Renda

Comissão mista do Congresso aprova MP do setor elétrico com novas regras