Economia

Preços de energia contêm inflação da zona do euro em novembro

Inflação ao consumidor nos 19 países que compartilham o euro caíram 0,1 por cento em novembro na comparação mensal

Banco Central Europeu (BCE) quer manter a inflação abaixo mas perto de 2 por cento (AFP)

Banco Central Europeu (BCE) quer manter a inflação abaixo mas perto de 2 por cento (AFP)

R

Reuters

Publicado em 16 de dezembro de 2016 às 09h03.

Bruxelas - Os preços mais baixos do gás e do óleo para aquecimento evitaram um avanço mais forte dos preços ao consumidor na zona do euro em novembro, apesar dos preços mais caros de restaurantes, cafés, aluguéis e cigarros, mostraram dados da agência de estatísticas da União Européia, Eurostat.

A Eurostat informou que os preços ao consumidor nos 19 países que compartilham o euro caíram 0,1 por cento em novembro na comparação mensal, mas tiveram alta de 0,6 por cento em relação ao mesmo período do ano anterior, acelerando ante as altas de 0,5 por cento em outubro e 0,4 por cento em setembro na base anual.

O Banco Central Europeu (BCE) quer manter a inflação abaixo mas perto de 2 por cento e tem comprado 80 bilhões de euros por mês em títulos do governo para injetar mais dinheiro no sistema bancário e induzir mais empréstimos para elevar os preços.

Os voláteis preços da energia caíram 0,2 por cento no mês, chegando a um recuo de 1,1 por cento na base anual em novembro, enquanto os custos dos alimentos não processados avançaram 0,4 por cento sobre o mês anterior e registraram alta de 0,7 por cento na comparação anual.

O núcleo da inflação, medida que o BCE usa sem esses componentes voláteis, caiu 0,1 por cento sobre o mês anterior e teve avanço de 0,8 por cento na comparação anual.

Acompanhe tudo sobre:InflaçãoZona do Euro

Mais de Economia

Entenda os desafios que a reforma tributária pode trazer às PMEs

EXCLUSIVO: secretário do Tesouro, Rogério Ceron, é entrevistado da EXAME às 15h desta segunda-feira

Boletim Focus: mercado eleva novamente estimativas do IPCA para 2025 e 2026

Temos um espaço muito menor para errar, diz Funchal sobre trajetória da dívida pública