Economia

Preços de petróleo se recuperam após mínimas de 5 anos

Brent se recuperava nesta terça-feira após atingir uma nova mínima de cinco anos mais cedo abaixo de 66 dólares por barril


	Petróleo: por volta das 10h20, o Brent para entrega em janeiro subia 0,7 por cento, para 66,64 dóleres
 (Divulgação/Petrobras)

Petróleo: por volta das 10h20, o Brent para entrega em janeiro subia 0,7 por cento, para 66,64 dóleres (Divulgação/Petrobras)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2014 às 09h47.

Londres - O petróleo Brent se recuperava nesta terça-feira após atingir uma nova mínima de cinco anos mais cedo abaixo de 66 dólares por barril, com alguns compradores surgindo na esperança de que os preços tenham batido um piso após uma queda de mais de 40 por cento desde junho.

O rápido crescimento da oferta de petróleo não convencional dos EUA tem prejudicado a capacidade da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para gerenciar suprimentos, mandando os preços para baixo na expectativa de uma grande abundância no início do próximo ano.

"Apesar de especulações mais frequentes de que petróleo tenha atingindo seu fundo, falhamos em ver uma reversão sem fundamentos mais sólidos", afirmou o analista Daniel Ang, da Phillip Futures, uma nota.

Por volta das 10h20 (horário de Brasília), o Brent para entrega em janeiro subia 0,7 por cento, para 66,64 dólares, após mínima de 65,29 dólares por barril, o seu mais baixo valor desde setembro de 2009.

O Brent caiu 4,2 por cento, ou 2,88 dólares, na segunda-feira, em sua terceira maior perda de um dia este ano.

O petróleo nos EUA subia 1 por cento no mesmo horário, para 63,70 dólares o barril, depois de atingir 62,25 dólares, seu nível mais baixo desde julho de 2009. A commodity norte-americana caiu 4,2 por cento, ou 2,79 dólar, na segunda-feira.

Acompanhe tudo sobre:PetróleoPreçosEnergiaCommodities

Mais de Economia

BNDES anuncia linha de crédito de R$ 3 bilhões para mitigar efeitos do tarifaço de Trump

BNDES desembolsa R$ 54,6 bi no primeiro semestre, alta de 11% ante 2024

Rui Costa diz que tarifaço de Trump 'inviabiliza' novas exportações para mercado americano

Economia da Argentina dá sinais de desaceleração após crescer no 1º semestre