Economia

Preços de produtos de Natal variam até 183%, diz Procon/SP

Em Sorocaba, um vidro de azeitonas verdes recheadas foi encontrado por R$ 10,98, enquanto em outro estabelecimento o mesmo produto custava R$ 3,88


	Azeite: entre os produtos mais comuns, destaca-se o aumento de 17,07% no preço dos azeites neste ano
 (Silvio Tanaka/Wikimedia Commons)

Azeite: entre os produtos mais comuns, destaca-se o aumento de 17,07% no preço dos azeites neste ano (Silvio Tanaka/Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2013 às 12h55.

São Paulo - Antes de fechar as compras dos produtos da ceia de Natal, o consumidor deve pesquisar muito para evitar pagar por um produto até 183% a mais em um determinado estabelecimento do que em outro.

Em Sorocaba, por exemplo, segundo pesquisa feita pela Fundação Procon, um vidro de azeitonas verdes recheadas com pimentão de 100 gramas foi encontrado por R$ 10,98. O mesmo produto em outro estabelecimento da cidade custava R$ 3,88, uma diferença de 182,99%.

A tomada de preços foi realizada pelo Procon em dez supermercados da capital em 78 de 14 cidades do interior. Na capital, de acordo com o levantamento, a maior diferença foi encontrada no preço da farofa de milho de 500 gramas.

Para este produto foram encontrados preços de R$ 5,78 e R$ 2,49, uma diferença de 132,13%.

Ainda de acordo com o Procon, após comparação de produtos comuns entre as pesquisas realizadas neste ano e no ano passado na capital, foram constatados, em média, os seguintes aumentos de preços: azeites, 17,07%; bombons, 3,19%; carnes congeladas, -0,47%; cereais e farofas prontas, 11,77%; conservas, 11,46%; e panetones, 9,69%. O IPC-Fipe, referente ao período de dezembro de 2012 a novembro de 2013, registrou uma variação de 4,02%.

Acompanhe tudo sobre:ConsumoNatalProcon

Mais de Economia

Temos um espaço muito menor para errar, diz Funchal sobre trajetória da dívida pública

Isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil recairá sobre grandes empresas, diz Rodrigo Maia

A crescente força das gerações prateadas no Brasil

Haddad diz que consignado privado pelo eSocial terá juro "menos da metade" do que se paga hoje