Economia

Preços livres têm maior queda para julho desde 2010

O grupo Serviços também apresentou deflação no sétimo mês do ano, queda mais significativa desde maio de 2000


	Destaque nos preços de serviços, a queda de de passagens aéreas foi de 26,86%
 (Getty Images)

Destaque nos preços de serviços, a queda de de passagens aéreas foi de 26,86% (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2014 às 10h43.

São Paulo - Os preços livres registraram a queda mais intensa no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de julho desde igual mês de 2010, quando ficaram negativos em 0,12%. É o que mostram dados do Besi Brasil enviados ao Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado.

Os preços livres apresentaram deflação de 0,10% no sétimo mês do ano, depois da alta de 0,44% em junho, conforme o banco. O IPCA, por sua vez, subiu 0,01%, depois de 0,40% no mês anterior.

As expectativas colhidas na pesquisa do AE Projeções para os preços livres iam de recuo de 0,17% a aumento de 0,04%, com mediana negativa de 0,02%.

O grupo Serviços também apresentou deflação no sétimo mês do ano, de 0,05%, contra elevação de 1,10% em junho. Segundo o Besi, trata-se da queda mais significativa desde maio de 2000, quando o grupo cedeu 0,07%.

As estimativas para Serviços eram de alta de e 0,01% a 0,39%, com mediana de 0,12%. No IPCA de julho, as passagens aéreas, que integram o grupo, tiveram recuo de 26,86%, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Já os preços administrados aceleraram. De acordo com o Besi, a inflação dos administrados ficou em 0,39% em julho ante 0,25% em junho.

Acompanhe tudo sobre:EstatísticasIndicadores econômicosInflaçãoIPCAPreçosServiços diversos

Mais de Economia

MP do crédito consignado para trabalhadores do setor privado será editada após o carnaval

Com sinais de avanço no impasse sobre as emendas, Congresso prevê votar orçamento até 17 de março

Ministro do Trabalho diz que Brasil abriu mais de 100 mil vagas de emprego em janeiro

É 'irrefutável' que vamos precisar de várias reformas da previdência ao longo do tempo, diz Ceron