Economia

Preços no atacado ajudam IGP-10 a desacelerar a 0,08%

As principais quedas individuais de preços no atacado foram de minério de ferro, bovinos e carne bovina. Já as maiores altas foram de mandioca, banana e soja em grão

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) desacelerou a 0,08% em janeiro, após alta de 0,19% em dezembro (Ricardo Moraes/Reuters)

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) desacelerou a 0,08% em janeiro, após alta de 0,19% em dezembro (Ricardo Moraes/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2012 às 13h50.

São Paulo - A inflação medida pelo Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) desacelerou a 0,08 por cento em janeiro, após alta de 0,19 por cento em dezembro, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta terça-feira.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu 0,27 por cento, contra deflação de 0,03 por cento em dezembro. O IPA industrial passou de leve alta de 0,01 para recuo de 0,53 por cento, enquanto o IPA agropecuário reverteu a queda de 0,12 para elevação de 0,44 por cento.

As principais quedas individuais de preços no atacado foram de minério de ferro (-6,04 por cento), bovinos (-3,85 por cento) e carne bovina (-3,06 por cento). Já as maiores altas foram de mandioca (9,5 por cento), banana (13,42 por cento) e soja em grão (1,29 por cento).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) avançou 0,92 por cento, frente a elevação de 0,65 por cento no mês passado. Contribuíram para o aumento os grupos Educação, Leitura e Recreação, com alta de 1,92 por cento, e Alimentação, com incremento de 1,77 por cento.

Dentro dos grupos, tiveram destaque os preços de hortaliças e legumes, que passaram de queda de 2,76 para aumento de 4,99 por cento, e cursos formais, que saíram da estabilidade para crescimento de 3,08 por cento.

As maiores altas individuais de custos no varejo foram de tomate, curso de ensino superior e curso de ensino fundamental.

Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) teve alta de 0,43 por cento, após elevação de 0,53 por cento antes, com o item mão de obra diminuindo o ritmo de alta para 0,56 por cento no período, contra 0,81 por cento anteriormente.

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