Economia

Prévia do PIB mostra recuperação de 9,5% no terceiro trimestre

A atividade econômica do país vem se recuperando após tombo histórico em abril

IBC-Br cresceu 1,29% em setembro (Cesar Okada/Getty Images)

IBC-Br cresceu 1,29% em setembro (Cesar Okada/Getty Images)

AO

Agência O Globo

Publicado em 13 de novembro de 2020 às 09h27.

Última atualização em 13 de novembro de 2020 às 10h48.

A atividade econômica do país subiu 9,5% no terceiro trimestre de 2020 na comparação com o trimestre anterior, de acordo com o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) divulgado nesta sexta-feira.

Depois de uma queda histórica em abril, o índice vem se recuperando mês a mês, mas com uma velocidade menor em agosto e setembro.

Essa recuperação pode ser vista também nos setores, com a indústria voltando ao nível de produção pré-pandemia em nove estados. Enquanto isso, o setor de serviços, mais afetado pela crise, mostrou alta na atividade pelo quarto mês seguido, mesmo que não tenha recuperado as perdas da pandemia. Já o varejo subiu pelo quinto mês consecutivo, apesar da perda de fôlego em setembro.

O IBC-Br é considerado uma espécie de prévia do PIB por calcular o índice de atividade econômica, mas usa metodologia diferente do IBGE, responsável pelo número oficial.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) calcula uma contração de 5,8% na economia brasileira este ano. Essa expectativa está um pouco acima da feita pelo Banco Central, de queda de 5%, e do Ministério da Economia, que prevê 4,7% de redução no PIB.

O relatório Focus, que reúne as expectativas do mercado para os principais indicadores econômicos, mostra que o país deve ter uma queda de 4,8% no PIB este ano, seguido de uma alta de 3,3% em 2021 e de 2,5% nos dois anos subsequentes.

Acompanhe tudo sobre:CoronavírusCrise econômicaeconomia-brasileiraPIB do Brasil

Mais de Economia

MP do crédito consignado para trabalhadores do setor privado será editada após o carnaval

Com sinais de avanço no impasse sobre as emendas, Congresso prevê votar orçamento até 17 de março

Ministro do Trabalho diz que Brasil abriu mais de 100 mil vagas de emprego em janeiro

É 'irrefutável' que vamos precisar de várias reformas da previdência ao longo do tempo, diz Ceron