Economia

Quase metade dos brasileiros não pretende dar presentes no Dia dos Pais

Apesar de a celebração do Dia dos Pais não ter a mesma movimentação no comércio do que em outras datas, a ACSP avalia que as perspectivas de vendas são favoráveis

Comércio: pesquisa foi encomendada pela Associação Comercial de São Paulo (Lucas Landau/Reuters)

Comércio: pesquisa foi encomendada pela Associação Comercial de São Paulo (Lucas Landau/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 2 de agosto de 2021 às 18h11.

Última atualização em 2 de agosto de 2021 às 18h45.

Quase metade dos consumidores, 48,4%, disse que não pretende presentear no Dia dos Pais, celebrado no dia 8 de agosto. Apenas 32,2% responderam que têm a intenção de presentear e 19,4% ainda não se decidiram. O resultado é da pesquisa nacional de intenção de compras encomendada pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), na qual foram entrevistadas 1.670 pessoas em todas as regiões do país.

Apesar da queda na intenção de compra de roupas e calçados, esses foram os itens que tiveram destaque como opção de compra entre os consumidores. Nos anos anteriores, mais de 60% dos entrevistados responderam que presenteariam seus pais com alguma peça de vestuário. Já neste ano, essa parcela ficou em 42,1%.

Na sequência, a lista de presentes traz itens como perfumes (35,3%), relógios (18%), almoço em restaurante (16,2%), chocolate (4,1%), celular (14%) e canecas (14%).

Entre os produtos que, em geral, têm um custo maior, a maioria dos entrevistados apontou que pagaria parcelado. Já os itens mais baratos, entre os listados na pesquisa, tiveram preferência pelo pagamento à vista.

Entre os entrevistados que pretendem presentear com celular, 74,5% disseram que vão comprar parcelado. Aqueles que vão presentear com computador, notebook ou tablet (8,8%), 83,9% pretendem parcelar. Entre os que escolheram uma viagem (8,5%), 77,1% também vão parcelar.

Já para itens como espuma de barbear (8,4%), 87,3% pagarão à vista; chocolate, 83,6% será à vista; caneca, 83,4% terá pagamento à vista.

Apesar de a celebração do Dia dos Pais não ter a mesma movimentação no comércio do que em outras datas, o economista-chefe da ACSP, Marcel Solimeo, avalia que “mesmo assim, as perspectivas de vendas são favoráveis porque estão sendo impulsionadas pela recuperação da confiança do consumidor em julho e pela flexibilização dos horários de atendimento”.

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