Economia

Rajoy estuda resgate e pede à UE que cumpra acordos 'já'

O chefe de Governo insistiu em sua aposta na união bancária e lembrou que a Comissão Europeia propôs que o supervisor bancário comum começasse a funcionar em janeiro


	O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy: "Queremos que quando tome decisões as cumpra e o faça já"
 (Pierre-Philippe Marcou/AFP)

O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy: "Queremos que quando tome decisões as cumpra e o faça já" (Pierre-Philippe Marcou/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de outubro de 2012 às 19h16.

Valletta - O presidente do Governo espanhol, Mariano Rajoy, assinalou nesta sexta-feira, perante um possível resgate à Espanha, que tomará a decisão que lhe parecer "a melhor, sem desprezar nenhuma possibilidade", e pediu à União Europeia (UE) para avançar na união bancária: "Queremos que quando tome decisões as cumpra e o faça já".

Rajoy fez estas declarações aos jornalistas durante a cúpula do grupo Cinco mais Cinco realizado em Malta, antes de se reunir com os máximos líderes de França, Itália e Portugal para analisar a crise da zona do euro e os problemas de financiamento que os países do sul da Europa atravessam.

Após a reunião haverá uma declaração conjunta na qual, como antecipou, se pedirá aos parceiros do bloco a cumprir os acordos feitos no Conselho Europeu de junho, alguns dos quais, como a união bancária, podem atrasar por causa das reservas de países como a Alemanha.

Rajoy assinalou que sua pressão à UE "não tem nada a ver" com um eventual pedido de ajuda financeira europeia para a Espanha e garantiu que, por enquanto, não tomou nenhuma decisão a respeito.

Seu Governo quer "amadurecer e meditar" sobre os passos que dará e saber quais são as condições desse resgate.

O chefe de Governo insistiu em sua aposta na união bancária e lembrou que a Comissão Europeia propôs que o supervisor bancário comum começasse a funcionar em janeiro de 2013. 

Acompanhe tudo sobre:EuropaPiigsCrise econômicaUnião EuropeiaCrises em empresasEspanha

Mais de Economia

BNDES anuncia linha de crédito de R$ 3 bilhões para mitigar efeitos do tarifaço de Trump

BNDES desembolsa R$ 54,6 bi no primeiro semestre, alta de 11% ante 2024

Rui Costa diz que tarifaço de Trump 'inviabiliza' novas exportações para mercado americano

Economia da Argentina dá sinais de desaceleração após crescer no 1º semestre