Economia

Recuperação de crédito cai 6,3% em outubro ante setembro

Os números reforçam, conforme a Boa Vista SCPC, que a média brasileira de recuperação de crédito tem permanecido praticamente estável

Crédito: em 12 meses terminados em outubro, a alta apurada é de 2,4% (Marcos Santos/USP Imagens)

Crédito: em 12 meses terminados em outubro, a alta apurada é de 2,4% (Marcos Santos/USP Imagens)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de novembro de 2016 às 12h04.

São Paulo - A quantidade de consumidores que deixou a lista de inadimplentes da Boa Vista SCPC caiu 6,3% em outubro na comparação com setembro, já descontados os efeitos sazonais.

No confronto com o décimo mês de 2015, contudo, o indicador de recuperação de crédito subiu 1,8% e cresceu 3,4% no acumulado de 2016. Em 12 meses terminados em outubro, a alta apurada é de 2,4%.

Por região, a entidade constatou que o índice avançou em todas os locais pesquisados na comparação em 12 meses: Centro Oeste (5,9%), Nordeste (5,4%), Norte (5,3%), Sul (1,1%) e Sudeste (0,8%).

Os números reforçam, conforme a Boa Vista SCPC, que a média brasileira de recuperação de crédito tem permanecido praticamente estável nos valores acumulados em 12 meses.

"Desta forma, o quadro de inadimplência na economia mantém-se inalterado, uma vez que fluxo de registros de consumidores inadimplentes realizado nos últimos meses tem sido relativamente baixo", avaliaa nota.

O indicador de recuperação de crédito da Boa Vista SCPC é elaborado a partir da quantidade de exclusões dos registros de dívidas vencidas e não pagas informados anteriormente à Boa Vista pelas empresas credoras.

Acompanhe tudo sobre:credito-pessoalDívidas pessoaisInadimplênciaSCPC

Mais de Economia

Prévia da Inflação: IPCA-15 acelera e fica em 0,33% em julho, acima das expectativas

Regra da ANP muda cálculo do petróleo e deve aumentar arrecadação em até R$ 1,15 bilhão em 2026

Novo vale-gás será lançado em 5 de agosto e promete alcançar 17 milhões de famílias, diz ministro

Alckmin afirma ter conversado com secretário de Comércio dos EUA, mas negociação segue emperrada