Economia

Reforma da Previdência postergada cortará direitos, diz ministro

Ministro do Planejamento afirmou que o país tem hoje uma "janela de oportunidade" para tirar a reforma do papel

Dyogo Oliveira: ministro do Planejamento afirma que, sem a reforma da Previdência, os juros estruturais do país serão mais altos (Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

Dyogo Oliveira: ministro do Planejamento afirma que, sem a reforma da Previdência, os juros estruturais do país serão mais altos (Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

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Reuters

Publicado em 10 de abril de 2017 às 10h43.

Rio de Janeiro - O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou nesta segunda-feira que se a reforma da Previdência for postergada por mais 2 ou 3 anos, ela será feita cortando direitos e benefícios da população.

Segundo ele, o país tem hoje uma "janela de oportunidade" para tirar a reforma do papel e que, se ela não for feita, os juros estruturais do país serão mais altos.

Na semana passada, diante da constatação de que não teria condições de aprovar a proposta original da reforma da Previdência no Congresso Nacional, o governo admitiu alterá-la em pelo menos cinco pontos mais sensíveis, que podem reduzir a economia em 115 bilhões de reais ao longo de 10 anos.

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