Economia

Rodada do leilão de pré-sal acumula bônus de R$ 3,3 bi

Segundo a agência, as áreas vendidas vão demandar investimentos de R$ 304 milhões

Pré-sal: trata-se do primeiro leilão de pré-sal do governo do presidente Michel Temer (foto/AFP)

Pré-sal: trata-se do primeiro leilão de pré-sal do governo do presidente Michel Temer (foto/AFP)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de outubro de 2017 às 13h39.

Rio - A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informou no início da tarde desta sexta-feira, 27, que a 2ª Rodada de Partilha de Produção acumulou bônus para os cofres do governo de R$ 3,3 bilhões.

As áreas vendidas vão demandar investimentos de R$ 304 milhões, segundo a agência.

No leilão que começou no período da manhã, nenhuma oferta foi apresentada para o bloco de Sudoeste de Tartaruga Verde, na bacia de Campos, único dos três blocos oferecidos na 2ª Rodada de Partilha de Produção que não teve comprador.

A área faz parte do conjunto de unitizáveis - adjacentes a outras áreas já sob concessão - oferecidas na 2ª Rodada de Partilha.

O óleo excedente mínimo era de 12,98%, definido pelo governo. O bônus de assinatura da área foi previamente determinado em R$ 100 milhões.

Nessa área, a Petrobras não exerceu o direito de preferência de ser operadora.

Também no leilão, a ANP vendeu em sistema de partilha a área de Gato do Mato, na Bacia de Santos, para o consórcio operado pela Shell, com 80%, em parceria com Total, dona de 20%.

Vendeu ainda em sistema de partilha a área de Sapinhoá, na Bacia de Santos, para o consórcio operado pela Petrobras (45%), em parceria com Repsol Sinopec (25%) e Shell (30%).

Este é o primeiro leilão de pré-sal do governo do presidente Michel Temer. Na noite de quinta-feira, a Justiça Federal do Amazonas suspendeu o certame, mas a Advocacia Geral da União (AGU) recorreu contra a liminar e o leilão teve início no fim da manhã desta sexta-feira, com atraso, visto que estava previsto para as 9 horas.

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