Economia

Sabesp aguarda por aprovação de "tarifa de contingência"

Há dúvidas sobre a interpretação do dispositivo legal que descreve a medida


	Sabesp: a companhia mantém expectativa de aplicar reajuste tarifário aprovado pela agência reguladora Arsesp em meados de abril, de 5,44%, até o final do ano
 (Divulgação)

Sabesp: a companhia mantém expectativa de aplicar reajuste tarifário aprovado pela agência reguladora Arsesp em meados de abril, de 5,44%, até o final do ano (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2014 às 13h39.

São Paulo - A companhia de abastecimento e saneamento de São Paulo, Sabesp, está aguardando regulamentação de sobretaxa de 30 por cento nas contas de água de clientes que aumentarem o consumo, em meio a pior crise hídrica enfrentada pelo Estado em décadas.

A sobretaxa, prevista em lei federal sob a forma de "tarifa de contingência", foi aprovada pela agência reguladora Estadual, mas dúvidas sobre a interpretação do dispositivo legal que descreve a medida estão dificultando a regulamentação.

"Do ponto de vista econômico e de engenharia, a companhia entende que cabe (a adoção da tarifa de contingência)", disse o diretor financeiro da Sabesp, Rui Affonso, em teleconferência com analistas e jornalistas nesta sexta-feira.

O executivo comentou ainda que a Sabesp mantém expectativa de aplicar reajuste tarifário aprovado pela agência reguladora Arsesp em meados de abril, de 5,44 por cento, até o final do ano.

Segundo ele, "neste momento" a companhia não tem planos para fazer contingenciamentos adicionais de orçamento de 2014 para além de 900 milhões de reais.

Acompanhe tudo sobre:ÁguaEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasSabespSaneamentoSecasServiços

Mais de Economia

Exclusivo: governo cogita ir ao STF contra derrubada de vetos que custarão R$ 525 bi na conta de luz

Governo vai editar MP para atenuar efeitos nas contas de luz de vetos derrubados pelo Congresso

Fraude no INSS: governo vai reembolsar aposentados e pensionistas em parcela única

Análise: Copom sinaliza que juros só devem cair em 2026, para frustração do governo