Economia

Sem seguro, Índia deve parar compras de petróleo do Irã

Seguradoras do país afirmam que as refinarias que processarem a commodity não receberão seguros devido às sanções


	Refinaria de petróleo: Índia é o segundo maior comprador de petróleo do Irã
 (Getty Images)

Refinaria de petróleo: Índia é o segundo maior comprador de petróleo do Irã (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de março de 2013 às 11h54.

Nova Délhi - A Índia deve suspender todas as importações de petróleo do Irã uma vez que as seguradoras do país afirmam que as refinarias que processarem a commodity não receberão seguros devido às sanções ocidentais, disse o chefe da refinaria MRPL nesta sexta-feira.

A Índia é o segundo maior comprador do Irã, absorvendo cerca de um quarto das exportações de Teerã, compras que representam cerca de 1 bilhão de dólares por mês.

"Se o seguro não estiver disponível, todas as refinarias indianas terão que paralisar suas importações do Irã ou então correrão um enorme risco", disse o diretor administrativo da Mangalore Refinery and Petrochemicals Ltd, P.P.

Upadhya, à Reuters em entrevista via telefone. A MRPL é a maior compradora do petróleo iraniano.

"As seguradoras disseram que se eu comprar petróleo do Irã, o seguro da minha refinaria será cancelado ... Se nós não tivermos seguro para as refinarias, então nós teremos que parar de comprar petróleo do Irã."

Não ficou imediatamente claro o motivo do assunto ter se tornado um problema agora, vários meses após a Europa e os EUA estabelecerem duras sanções sobre o comércio iraniano de petróleo a fim de forçar Teerã a negociar sobre seu programa nuclear.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaComércio exteriorEnergiaImportaçõesÍndiaPetróleo

Mais de Economia

Caged: Brasil abre 137 mil postos de trabalho em janeiro, acima da expectativa do mercado

Caixa registra lucro líquido R$ 14 bilhões em 2024, 31,9% maior que 2023

Câmara aprova urgência para projeto que libera emendas canceladas de 'restos a pagar'

Relator diz que Orçamento 2025 deve ser votado pela comissão em 17 de março