Economia

Setor produtivo levará reivindicações à presidente Dilma

Movimento chamado "Grito de Alerta" quer sensibilizar o governo para adotar mais medidas que favoreçam a produtividade e a competitividade nacional

Depois de atos programados em vários estados do país, os setores produtivos devem ir a Brasília no dia 10 de maio para entregar à presidente Dilma Rousseff um documento oficial (Brendan Smialowski/AFP)

Depois de atos programados em vários estados do país, os setores produtivos devem ir a Brasília no dia 10 de maio para entregar à presidente Dilma Rousseff um documento oficial (Brendan Smialowski/AFP)

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Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2012 às 21h28.

São Paulo - Representantes da indústria e de sindicatos de trabalhadores continuam firmes no movimento nomeado de "Grito de Alerta", cujo objetivo é o de sensibilizar o governo a adotar mais medidas que favoreçam a produtividade e a competitividade nacional. Depois de atos programados em vários estados do país com forte presença industrial, os setores produtivos devem ir a Brasília no dia 10 de maio para entregar à presidente Dilma Rousseff um documento oficial com reivindicações.

Após ter início na capital paulista no último dia 4, o "Grito de Alerta" já passou pelo Rio Grande do Sul e por Santa Catarina, terá agenda em Belo Horizonte nesta quinta-feira, seguindo depois para o Paraná, a Bahia e Manaus, informou a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), uma das que integram o movimento.

Para o setor, as recentes medidas do governo, como a desoneração da folha de pagamentos e as melhorias para o crédito a investimentos, são paliativas. O desejável é que o governo implemente uma política industrial de médio prazo para reduzir o custo Brasil.

Segundo Lourival Junior, assessor da presidência da Abimaq, acelerar a devolução do crédito do ICMS cobrado da produção também seria de grande ajuda para o setor, pois a devolução leva hoje, em média, 48 meses.

Também é cobrado do governo que seja mais agressivo na proteção do mercado interno e que continue a baixar os juros para ajudar a conter a valorização cambial. "É preciso corrigir a defasagem cambial", disse o vice-presidente da Abimaq, Carlos Pastoriza.

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