Economia

Sobe estimativa de inflação e cai expectativa para a Selic

Previsão feita por analistas para o Banco Central calcula IPCA de 2,30% em 2012 e taxa de juros de 12,5%

Sede do BC: previsão de que a taxa Selic  alcance 12,75% até o final de 2011 (Arquivo/Exame/EXAME.com)

Sede do BC: previsão de que a taxa Selic alcance 12,75% até o final de 2011 (Arquivo/Exame/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2011 às 10h33.

Brasília - Analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC) mantiveram pela terceira semana seguida a projeção para a inflação oficial este ano. A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é 6,31%. Para 2012, no entanto, os analistas elevaram a projeção pela segunda vez consecutiva, ao passar de 5,28% para 5,30%.

Para a taxa básica de juros, a Selic, os analistas mantiveram a expectativa de que encerrará este ano em 12,75% ao ano. Ao final de 2012, a projeção é 12,50% ao ano e não mais 12,75%. Atualmente, a taxa Selic está em 12,50% ao ano, após cinco elevações entre janeiro e julho de 2011.

A taxa básica de juros é um dos instrumentos usados pelo BC para controlar a inflação. O BC tem que perseguir a meta de inflação, medida pelo IPCA, de 4,5%, com margem de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Essa meta é válida para este e para os próximos dois anos.

A pesquisa semanal do BC também traz projeções para outros índices de inflação. A expectativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), subiu de 5,57% para 5,64%, este ano, e de 4,80% para 4,82%, em 2012.

A estimativa para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) passou de 5,65% para 5,64%, este ano, e foi mantida em 5,04%, em 2012. No caso do Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), a projeção caiu de 5,75% para 5,63%, em 2011, e segue em 5,01%, no próximo ano.

A estimativa dos analistas para os preços administrados subiu de 5,20% para 5,30%, em 2011, e de 4,50% para 4,58%, no próximo ano. Os preços administrados são aqueles cobrados por serviços monitorados, como combustíveis, energia elétrica, telefonia, medicamentos, água, educação, saneamento, transporte urbano coletivo, entre outros.

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