Economia

Taxa de desemprego cai na Grande São Paulo

O número de desempregados foi estimado em 1,026 milhões de pessoas em novenbro, 40 mil a menos do que no mês anterior

O setor que mais contratou foi o comércio (aumento de 3,9%), com a geração de 60 mil empregos (Germano Lüders/EXAME.com)

O setor que mais contratou foi o comércio (aumento de 3,9%), com a geração de 60 mil empregos (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 21 de dezembro de 2011 às 14h01.

São Paulo - A taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo manteve-se em declínio pelo terceiro mês consecutivo, ao passar de 9,9% em outubro para 9,5% em novembro. O número de desempregados foi estimado em 1,026 milhões de pessoas, 40 mil a menos do que no mês anterior. Os dados fazem parte da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), divulgada hoje (20) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade).

Segundo o coordenador da equipe de análise da PED pela Fundação Seade, Alexandre Loloian, essa queda do desemprego é normal para o período, mas é bem vista por apresentar características diferentes este ano. “Essa redução pelo terceiro mês consecutivo com taxas de um dígito é comparável à taxa de janeiro de 1991. Nunca tivemos uma taxa tão baixa como essa”.

Loloian explicou que o bom resultado foi decorrente do crescimento da ocupação, que superou o número de pessoas que entraram no mercado de trabalho. De acordo com o levantamento, foram abertas 68 mil vagas, enquanto entraram para o mercado de trabalho 28 mil pessoas. “O saldo foi positivo porque a economia gerou ocupações”.

O setor que mais contratou foi o comércio (aumento de 3,9%), com a geração de 60 mil empregos, seguido do setor de serviços (0,7% ou 36 mil vagas) e da indústria (0,7% ou 12 mil vagas). “O comércio atrasou um pouco suas contratações [para o fim do ano] por alguma razão e, agora em novembro, cresceu fortemente e foi o principal responsável por esse bom resultado na região metropolitana de São Paulo”, explicou Loloian.

O coordenador da equipe de análise destacou ainda que os redimentos aumentaram pelo segundo mês consecutivo. Segundo a PED, os rendimentos reais dos ocupados apresentaram elevação de 4,7% e dos assalariados, 3,2%. “Isso é bom porque sustenta o nível de consumo. Diante de estimativas tão pouco favoráveis e de incertezas com relação à economia internacional, estamos tendo um comportamento, de alguma forma, exitoso em nossa economia”, concluiu Loloian.

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