Economia

Trump diz que EUA estão tendo sucesso com a China sobre comércio

Os EUA apresentou a China uma grande lista de exigências que reformulariam o acordo comercial entre as duas maiores economias do mundo

EUA-China: Trump já acusou a China de prejudicar os EUA no comércio e roubar a propriedade intelectual do país (Kevin Lamarque/Reuters)

EUA-China: Trump já acusou a China de prejudicar os EUA no comércio e roubar a propriedade intelectual do país (Kevin Lamarque/Reuters)

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Reuters

Publicado em 10 de janeiro de 2019 às 15h11.

Washinton - O presidente dos Estados Unidos , Donald Trump, disse nesta quinta-feira que os Estados Unidos estão tendo um tremendo sucesso em suas negociações comerciais com a China, um dia depois de as autoridades norte-americanas e chinesas concluírem três dias de conversas em Pequim.

As reuniões na China foram as primeiras negociações presenciais desde que Trump e o presidente chinês, Xi Jinping, se reuniram em Buenos Aires em dezembro e concordaram com uma trégua de 90 dias em uma guerra comercial que afetou o fluxo de centenas de bilhões de dólares em bens.

O presidente dos Estados Unidos acusou a China de prejudicar os EUA no comércio e roubar propriedade intelectual norte-americana, embora tenha dito muitas vezes que tem bom relacionamento pessoal com Xi

"Estamos negociando e tendo tremendo sucesso com a China", disse Trump a repórteres ao deixar a Casa Branca para uma visita à fronteira com o México no 20º dia de uma paralisação parcial do governo dos EUA. Ele não deu detalhes.

Washington apresentou a Pequim uma longa lista de exigências que reformulariam os termos de troca entre as duas maiores economias do mundo. Entre elas estão mudanças nas políticas da China de proteção à propriedade intelectual, transferência de tecnologia, subsídios industriais e outras barreiras não tarifárias ao comércio.

Cerca de 40 dias depois da trégua de 90 dias, ainda há poucos detalhes concretos sobre o progresso feito até agora. As reuniões em Pequim não foram em nível ministerial, portanto não se espera que haja um acordo para acabar com a guerra comercial.

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