Economia

UE está disposta a renegociar acordo do Brexit, diz chanceler britânico

No ano passado, May chegou a um acordo com a UE, mas o Parlamento britânico rejeitou o pacote três vezes

Ministro britânico acredita que chanceler alemã Merkel pode rever acordo (Toby Melville/Reuters)

Ministro britânico acredita que chanceler alemã Merkel pode rever acordo (Toby Melville/Reuters)

A

AFP

Publicado em 9 de junho de 2019 às 12h11.

O ministro britânico das Relações Exteriores, Jeremy Hunt, um dos candidatos ao cargo da ex-premiê Theresa May, disse neste domingo (9) que a chanceler alemã, Angela Merkel, sinalizou que a União Europeia (UE) está disposta a renegociar o acordo do Brexit.

Hunt, um dos muitos candidatos conservadores na disputa pela vaga de May após sua renúncia à liderança do partido, na sexta-feira, contou ter conversado com Merkel durante as cerimônias esta semana pelo 75º aniversário do Desembarque na Normadia.

Segundo ele, a chanceler está convencida de que é possível mudar o acordo de May. "Ela disse que, 'claro que, com um novo primeiro-ministro britânico, devíamos olhar para todas as soluções que temos'", declarou Hunt à Sky News. "Tenho toda certeza de que, se tivermos a abordagem correta para isso, os europeus estarão dispostos a negociar o pacote", acrescentou.

Hunt não disse se estava se referindo ao acordo de retirada do Reino Unido da UE legalmente vinculante, o qual o bloco insistiu em que não pode ser reaberto, ou à declaração política que acompanhará as futuras relações.

No ano passado, May chegou a um acordo com a UE, mas o Parlamento britânico rejeitou o pacote três vezes. Isso levou a dois adiamentos do Brexit - o último deles, para 31 de outubro.

Acompanhe tudo sobre:BrexitReino UnidoTheresa May

Mais de Economia

Temos um espaço muito menor para errar, diz Funchal sobre trajetória da dívida pública

Isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil recairá sobre grandes empresas, diz Rodrigo Maia

A crescente força das gerações prateadas no Brasil

Haddad diz que consignado privado pelo eSocial terá juro "menos da metade" do que se paga hoje