Economia

Vagas devem cair, mas intenção de contratar melhora

O índice de intenção de contração é de 7% negativo no quarto trimestre, uma melhora ante os 12% negativo do terceiro trimestre


	Emprego: as expectativas para contratações no 4º trimestre de 2016 caíram em seis dos oito setores da indústria brasileira avaliados pelo estudo
 (Thinkstock/cyano66)

Emprego: as expectativas para contratações no 4º trimestre de 2016 caíram em seis dos oito setores da indústria brasileira avaliados pelo estudo (Thinkstock/cyano66)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2016 às 12h42.

São Paulo - A intenção das empresas de contratar trabalhadores apresenta melhoria para o quarto trimestre de 2016, mas ainda fica no campo negativo, indicando potencial de redução nas vagas de emprego, de acordo com estudo da consultoria ManpowerGroup.

O índice de intenção de contração é de 7% negativo no quarto trimestre, uma melhora ante os 12% negativo do terceiro trimestre.

O estudo ouviu 850 executivos de recursos humanos no Brasil. A previsão indica que a folha de pagamento ainda deverá diminuir, mas em um ritmo mais lento do que o observado recentemente, destaca o ManpowerGroup.

As expectativas para contratações no quarto trimestre de 2016 caíram em seis dos oito setores da indústria brasileira avaliados pelo estudo. Os únicos setores com planos de aumentar as contratações são a Administração Pública e a Educação, com expectativa de 6% positivos.

Já empregadores do setor de Finanças, Seguros e Imobiliário apresentam as intenções de contratação estagnadas.

Uma queda nas vagas é provável no setor Comércio e Varejista, onde o indicador de intenção é de 5% negativo, e na indústria Manufatureira, com índice de 6% negativo. O pior desempenho é o da Construção, com 27% negativos.

Acompanhe tudo sobre:gestao-de-negociosDesempregoEmpregosContratações

Mais de Economia

Aneel mantém bandeira vermelha 1 em novembro; conta de luz segue com cobrança a mais

Petrobras anuncia redução de preços do gás natural

Desemprego no Brasil fica em 5,6% em setembro e repete mínima histórica

Governo tem déficit primário de R$ 14,5 bi em setembro, diz Tesouro Nacional