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Vendas de imóveis novos em SP quase dobram em setembro

As vendas totalizaram 1,34 bilhão de reais em setembro, aumento de 37,1 por cento ante agosto

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2012 às 18h20.

São Paulo - As vendas de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo dispararam 97,5 por cento em setembro na comparação com agosto, somando 3.674 unidades, informou nesta segunda-feira o sindicato da habitação na capital paulista, Secovi-SP.

A entidade não divulgou dados comparativos com o mesmo período em 2011.

O segmento de dois dormitórios liderou as vendas, com 60,5 por cento do total comercializado.

Em termos de valores, as vendas totalizaram 1,34 bilhão de reais em setembro, aumento de 37,1 por cento ante agosto.

Já a velocidade de vendas, medida pela relação de venda sobre oferta, ficou em 17,7 por cento, acima dos 9,9 por cento de agosto, mas abaixo dos 18,7 por cento apurados um ano antes.

Nos nove primeiros meses do ano, as vendas na capital paulista atingiram 19.204 imóveis, queda de 3,4 por cento, contrariando a estimativa do Secovi, de fechar o ano com alta de 10 por cento nas vendas.

"É possível pensar em retomada do crescimento a partir dos últimos meses de 2012, com continuidade em 2013", afirmou a entidade, em nota, prevendo vendas de 28 mil a 31 mil unidades no fechado do ano.


Já os lançamentos foram 83,1 por cento maiores em setembro sobre agosto, totalizando 3.805 unidades, segundo a Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp).

No acumulado do ano, foram lançados 16.482 imóveis em São Paulo, volume 29,3 por cento inferior ao visto em igual etapa de 2011. O Secovi estima que os lançamentos em 2012 sejam 21 por cento inferiores ao resultado do ano passado, em cerca de 30 mil unidades.

"Apesar das dificuldades no licenciamento de novos projetos... o volume de aprovações aumentou em setembro. As vendas em setembro superaram a soma dos resultados de julho e agosto e os lançamentos de um único mês (setembro) foram maiores que o volume registrado no primeiro trimestre", acrescentou o Secovi.

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