Economia

Vendas no Natal caem 15%, aponta FecomercioSP

Na semana do Natal deste ano, de 18 a 24 de dezembro, o comércio brasileiro teve faturamento de 50,551 bilhões de reais


	Presentes de Natal: pesquisa da entidade vai ao encontro de dados divulgados no final de semana
 (Sarsmis/Thinkstock)

Presentes de Natal: pesquisa da entidade vai ao encontro de dados divulgados no final de semana (Sarsmis/Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 28 de dezembro de 2015 às 13h29.

Rio de Janeiro - A Federação do Comércio do Estado de São Paulo (FecomercioSP) divulgou nesta segunda-feira que as vendas no varejo brasileiro tiveram queda anual de 15 por cento no período do Natal, principal data no calendário do setor.

"O resultado apenas confirma o cenário já antecipado (...) Em termos de receita, o recuo representa uma perda de 8,7 bilhões de reais em relação a 2014", informou a FecomercioSP, citando dados da Pesquisa Anual do Comércio (PAC) e da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na semana do Natal deste ano, de 18 a 24 de dezembro, o comércio brasileiro teve faturamento de 50,551 bilhões de reais.

Um ano antes, o valor havia sido de 59,244 bilhões. A pesquisa da entidade vai de encontro a dados divulgados no final de semana pela Associação Brasileira de Lojistas de Shoppings (Alshop), que indicaram queda de 2,8 por cento nas vendas no período natalino deste ano em relação a 2014.

O levantamento da FecomercioSP leva em conta queda de 2,8 por cento nas consultas de lojistas ao banco de dados sobre crédito da Boa Vista SCPC, realizadas no período de 18 a 24 de dezembro.

A pesquisa também considera projeções da FecomercioSP que indicam queda de 12 por cento das vendas do varejo ampliado, que inclui os setores de veículos e materiais de construção no mês, a 185,7 bilhões de reais.

"A inflação elevada, os juros altos e a piora no mercado de trabalho derrubaram a confiança do consumidor para o menor nível em 12 anos", disse a FecomercioSP.

"A menor confiança vem se traduzindo em um comportamento mais cauteloso por parte do consumidor, que compra menos e evita novas dívidas."

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