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Usina de energia solar a ser instalada no Palácio da Alvorada deve gerar economia de R$ 1 mi por ano

A previsão é de que a obra seja concluída ainda em 2025, com monitoramento dos resultados em 2026

No Palácio da Alvorada, que já possui sistema de iluminação eficiente, o foco será exclusivamente na geração de energia por meio de fontes renováveis (Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

No Palácio da Alvorada, que já possui sistema de iluminação eficiente, o foco será exclusivamente na geração de energia por meio de fontes renováveis (Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

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Publicado em 19 de maio de 2025 às 21h08.

O Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República, contará com uma usina solar fotovoltaica a partir deste ano. A iniciativa, viabilizada pelo Programa de Eficiência Energética (PEE) da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), tem investimento estimado em R$ 3,5 milhões e prevê uma economia acima de R$ 1 milhão ao ano em despesas com eletricidade.

A usina terá capacidade instalada de 1.095 kWp (quilowatt-pico), o suficiente para suprir integralmente o consumo energético do edifício. A previsão é de que a obra seja concluída ainda em 2025, com monitoramento dos resultados em 2026 – quando o projeto será formalmente encerrado. A instalação será executada pela Neoenergia Brasília, em parceria com o governo federal, por meio da Casa Civil, do Ministério de Minas e Energia (MME) e da Presidência da República. 

A instalação faz parte do projeto PE-05160-2108/2021, da categoria "Poder Público", que contempla a modernização de prédios públicos do Distrito Federal. O valor total desse conjunto de ações chega a mais de R$ 24 milhões. Além do Palácio da Alvorada, estão incluídas instituições como o Supremo Tribunal Federal (STF), a Polícia Federal, o Exército Brasileiro, a Aeronáutica, hospitais públicos e ministérios localizados na Esplanada.

No caso do Alvorada, que já possui sistema de iluminação eficiente, o foco será exclusivamente na geração de energia por meio de fontes renováveis. A estimativa é de que a nova usina produza cerca de 1.500 MWh (megawatt-hora) por ano, o suficiente para neutralizar o consumo do prédio sem necessidade de abastecimento externo da rede elétrica.

Uso eficiente

O Programa de Eficiência Energética, criado pela Lei nº 9.991/2000, determina que distribuidoras de energia elétrica invistam parte de sua receita em ações que promovam o uso eficiente da eletricidade. Os recursos são aplicados em projetos que substituem equipamentos antigos por versões mais eficientes, otimizam hábitos de consumo e promovem a geração distribuída, com foco na redução de desperdícios.

A seleção dos projetos acontece por meio de chamadas públicas estruturadas, que priorizam iniciativas com maior impacto na economia de energia e demanda evitada. Podem participar entidades públicas e privadas, empresas de conservação de energia (ESCOs) e consumidores finais.

A iniciativa no Palácio da Alvorada também está alinhada ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) número 7 da ONU, que visa assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia. A adoção de sistemas fotovoltaicos em prédios públicos reforça o compromisso do país com práticas sustentáveis e eficientes na administração pública, além de representar um alívio direto nas contas públicas.

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