Cerca de 600 empreendedoras impactadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul vão ter seus negócios impulsionados a partir de uma capacitação da Cielo, companhia de serviços financeiros, e do Instituto Lojas Renner, braço social da varejista têxtil.
A iniciativa, divulgada com exclusividade para a EXAME, faz parte do programa Impulsiona Cielo, que já chega a sua quarta edição.
O Impulsiona Empreendedoras Gaúchas vai desenvolver mulheres com negócios nas áreas de moda e beleza que tenham tido prejuízos após as chuvas intensas em maio de 2024 no Estado. O objetivo é fornecer capacitações e apoio financeiro para as participantes, buscando fortalecer os negócios que já existiam durante as enchentes.
Além disso, o Impulsiona também vai acelerar os projetos que surgiram de forma emergencial após a crise, especialmente o que geraram fontes de renda alternativas após a queda nos empregos formais. Além da Cielo e do Instituto Lojas Renner, o governo gaúcho também é um dos apoiadores do projeto.
Apoio ao empreendedorismo feminino no RS
Uma pesquisa do Sebrae-RS demonstra porque ainda é importante apoiar os empreendedores gaúchos desde as enchentes: mais da metade dos pequenos negócios ainda não tinha se reestabelecido totalmente um ano após a tragédia.
Os principais motivos foram a falta de recursos próprios para a reconstrução, fator apontado por 84% dos entrevistados, somada às dificuldades para conseguir crédito (50%). Entre os microempreendedores individuais (MEIs), 13% decidiram encerrar suas atividades.
Capacitação para empreendedoras
O Impulsiona Cielo oferece trilhas de capacitação presenciais e remotas, mentorias para os gestores e acesso a recursos financeiros, como financiamento para seus negócios. A ideia é que as empreendedoras possam adquirir boas práticas de gestão, marketing, vendas e planejamento, buscando aumentar a sustentabilidade financeira dos empreendimentos femininos.
Para Angelica Peres, head de gente, gestão e performance da Cielo, o apoio oferecido pelo projeto une o desenvolvimento econômico do Rio Grande do Sul e a promoção da equidade de gênero e o apoio a locais em vulnerabilidade social. “Com o Impulsiona Empreendedoras Gaúchas, queremos contribuir para que mais mulheres possam transformar suas habilidades em negócios sustentáveis, gerando renda e reconstruindo a confiança após um período tão desafiador para o Estado”, explica.
Eduardo Ferlauto, diretor-executivo do Instituto Lojas Renner e diretor de sustentabilidade da varejista, afirma que o desenvolvimento de toda a sociedade gaúcha passa pela reconstrução de territórios e o apoio ao empreendedorismo feminino. “Essa iniciativa se soma a uma série de ações que temos mobilizado para apoiar a retomada socioeconômica do Rio Grande do Sul após as enchentes de 2024, reafirmando nosso compromisso com a autonomia e o protagonismo feminino, bem como com a reconstrução coletiva”, explica.
Como se inscrever?
Desde 2022, o Impulsiona Cielo já passou por diferentes áreas do país. Dados da última edição apontam que o aumento médio no faturamento das empreendedoras após a aceleração foi de 309%.
Mulheres acima dos 18 anos que residem em regiões afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul e que empreendam nas áreas de moda e beleza podem se inscrever até o dia 29 de agosto a partir deste link.
-
1/17
Imagem aérea de sobrevoo do presidente Lula em Canoas (RS)
(Imagem aérea de sobrevoo do presidente Lula em Canoas (RS))
-
2/17
Homens movem pacotes em um barco através de uma rua inundada no centro histórico de Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, em 14 de maio de 2024. Crédito: Anselmo Cunha / AFP)
(Homens movem pacotes em um barco através de uma rua inundada no centro histórico de Porto Alegre)
-
3/17
Vista das áreas inundadas ao redor do estádio Arena do Grêmio em Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, tirada em 29 de maio de 2024. A água e a lama tornaram os estádios e sedes do Grêmio e Internacional inoperáveis. Sem locais para treinar ou jogar futebol, os clubes brasileiros tornaram-se equipes itinerantes para evitar as enchentes que devastaram o sul do Brasil. (Foto de SILVIO AVILA / AFP)
(Vista das áreas inundadas ao redor do estádio Arena do Grêmio em Porto Alegre)
-
4/17
Vista aérea do centro de treinamento do Internacional ao lado do estádio Beira Rio em Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, tirada em 29 de maio de 2024. Foto de SILVIO AVILA / AFP
(Vista aérea do centro de treinamento do Internacional ao lado do estádio Beira Rio em Porto Alegre)
-
5/17
Pessoas atravessam uma ponte flutuante para pedestres sobre o rio Forqueta, entre os municípios de Lajeado e Arroio do Meio, no Rio Grande do Sul, Brasil, em 21 de maio de 2024. O Rio Grande do Sul experimentou um desastre climático severo, destruindo pelo menos seis pontes e causando interrupções generalizadas no transporte. O exército respondeu construindo pontes flutuantes para pedestres, uma solução temporária e precária para permitir que a infantaria atravesse rios durante conflitos. (Foto de Nelson ALMEIDA / AFP)
(Pessoas atravessam uma ponte flutuante para pedestres sobre o rio Forqueta)
-
6/17
Ana Emilia Faleiro usa um barco para transportar suprimentos em uma rua inundada em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, em 26 de maio de 2024. O estado sulista do Rio Grande do Sul está se recuperando de semanas de inundações sem precedentes que deixaram mais de 160 pessoas mortas, cerca de 100 desaparecidas e 90% de suas cidades inundadas, incluindo a capital do estado, Porto Alegre. (Foto de Anselmo Cunha / AFP)
(Ana Emilia Faleiro usa um barco para transportar suprimentos em uma rua inundada em Porto Alegre)
-
7/17
Um homem limpa sua casa atingida pela enchente no bairro Sarandi, um dos mais atingidos pelas fortes chuvas em Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, em 27 de maio de 2024. Cidades e áreas rurais no Rio Grande do Sul foram atingidas por semanas por um desastre climático sem precedentes de chuvas torrenciais e enchentes mortais. Mais de meio milhão de pessoas fugiram de suas casas, e as autoridades não conseguiram avaliar completamente a extensão dos danos. (Foto de Anselmo Cunha / AFP)
(Um homem limpa sua casa atingida pela enchente no bairro Sarandi)
-
8/17
Alcino Marks limpa corrimãos sujos de lama após a enchente no bairro Sarandi, um dos mais atingidos pelas fortes chuvas em Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, em 27 de maio de 2024. Esta é a segunda enchente histórica que Marks enfrenta aos 94 anos de idade. A primeira foi em 1941, quando ele morava no centro de Porto Alegre. Cidades e áreas rurais no Rio Grande do Sul foram atingidas por semanas por um desastre climático sem precedentes de chuvas torrenciais e enchentes mortais. Mais de meio milhão de pessoas fugiram de suas casas, e as autoridades não conseguiram avaliar completamente a extensão dos danos. (Foto de Anselmo Cunha / AFP)
(Alcino Marks limpa corrimãos sujos de lama após a enchente no bairro Sarandi)
-
9/17
(Um trabalhador usa uma mangueira de alta pressão para remover a lama acumulada pela enchente)
-
10/17
(Destruição no RS após chuvas e enchentes)
-
11/17
Vista da estátua de José e Anita Garibaldi na inundada Praça Garibaldi, no bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, tirada em 14 de maio de 2024. Foto de Anselmo Cunha / AFP
(Vista da estátua de José e Anita Garibaldi na inundada Praça Garibaldi)
-
12/17
Resgate de pessoas afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul, na Base Aérea de Santa Maria (RS).
(Resgate de pessoas afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul, na Base Aérea de Santa Maria)
-
13/17
Eduardo Leite: “Faremos de tudo para garantir que a reconstrução preserve nossas vocações”
(Eduardo Leite: “Faremos de tudo para garantir que a reconstrução preserve nossas vocações”)
-
14/17
Imagem aérea de sobrevoo do presidente Lula em Canoas (RS)
(Imagem aérea de sobrevoo do presidente Lula em Canoas (RS))
-
15/17
(Imagem aérea da destruição no Rio Grande do Sul - Força Aérea Brasileira/Reprodução)
-
16/17
Vista aérea mostrando a estrada ERS-448 inundada em Canoas, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, em 13 de maio de 2024. Foto de Nelson ALMEIDA / AFP
(Vista aérea mostrando a estrada ERS-448 inundada em Canoas)
-
17/17
(Vista aérea mostrando a estrada ERS-448 inundada em Canoas, no estado do Rio Grande do Sul)