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Amazônia: projeto quer cultivar 100 mil mudas de guaraná até 2026 e fortalecer agricultura familiar

No dia que celebra a preservação do bioma, Ambev expande viveiro em Maués (AM) e busca fortalecer a geração de renda aliada da floresta

Segundo a empresa, o programa já beneficiou mais de 1.500 famílias na região (Ambev/Divulgação)

Segundo a empresa, o programa já beneficiou mais de 1.500 famílias na região (Ambev/Divulgação)

Letícia Ozório
Letícia Ozório

Repórter de ESG

Publicado em 5 de setembro de 2025 às 13h25.

Última atualização em 5 de setembro de 2025 às 13h45.

Neste 5 de setembro, quando celebramos o Dia da Amazônia, uma iniciativa que une bioeconomia e a preservação ambiental surge do coração da floresta.

Em Maués, município amazonense conhecido como berço do guaraná, a Ambev anunciou a expansão do viveiro de mudas da Fazenda Santa Helena, onde nasce parte do fruto que dá origem ao Guaraná Antarctica.

A ampliação do espaço tem um propósito nobre: doar as mudas para a comunidade local, com meta de produzir mais de 100 mil unidades até 2026.

A iniciativa ocorre em um momento em que cresce o debate sobre formas sustentáveis de produção na Amazônia, especialmente pela aproximação da COP30. Em Maués, o guaraná representa uma das principais fontes de renda para centenas de famílias rurais.

Bioeconomia na Amazônia

A Ambev atua na região desde 1962, desenvolvendo uma cadeia de fornecimento que envolve tanto a Fazenda Santa Helena quanto produtores locais de Maués. O Guaraná Antarctica utiliza frutos de ambas as fontes para sua produção.

Em Maués, o cultivo do guaraná ocorre em sistemas agroflorestais, onde pequenas áreas de produção são intercaladas com mata nativa. Este modelo difere dos grandes monocultivos e busca manter a biodiversidade local.

A Fazenda Santa Helena, com área total de 1.070 hectares, destina 20% do território para o cultivo do guaraná, mantendo os demais 80% com vegetação nativa preservada.

"Guaraná Antarctica é um ícone nacional e, falar sobre ele, é falar de Amazônia e de centenas de produtores locais que trabalham para preservar essa cultura", afirma Luiz Gustavo Talarico, head de sustentabilidade da Ambev.

Números da operação

Segundo a empresa, o programa já beneficiou mais de 1,5 mil famílias na região. As atividades incluem aquisição de frutos, transferência de tecnologia e capacitação de produtores.

"Para os próximos 100 anos, queremos continuar construindo uma história que gere ainda mais impacto positivo, respeitando as pessoas e o meio ambiente", conta Luiz Gustavo sobre os planos futuros da companhia.

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