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Ambipar e ANCAT firmam parceria para aumentar produtividade e dignidade nas cooperativas

Projeto Circular busca treinar catadores de materiais recicláveis, substituir máquinas para melhorar produção e trocar as carroças por triciclos elétricos

Catadores da ANCAT trabalhando na coleta de material reciclável (Ambev/Divulgação)

Catadores da ANCAT trabalhando na coleta de material reciclável (Ambev/Divulgação)

Letícia Ozório
Letícia Ozório

Repórter de ESG

Publicado em 30 de agosto de 2024 às 07h00.

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Proporcionar melhores condições de trabalho e maior estrutura para as cooperativas de reciclagem: esse é o objetivo do Projeto Circular, parceria estratégica entre a Associação Nacional dos Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis (ANCAT) e da Ambipar, companhia de soluções ambientais.

O programa consistente em profissionalizar o processo de tratamento dos resíduos a partir da melhoria nas operações das cooperativas. A parceria entre as organizações vai proporcionar a formalização dos catadores cooperados, além de propor melhores condições nos equipamentos para separação e manuseio de materiais. A criação de áreas de trabalho dentro das cooperativas, como vestiário e refeitório, busca trazer mais dignidade para os trabalhadores.

Uma das etapas essenciais para mudar o cenário de desumanização que os catadores de materiais recicláveis vivem hoje é troca das carroças por triciclos elétricos (foto abaixo), movidos a energia limpa. Assim, além da facilidade no transporte -- antes feito de forma braçal sob o sol e a chuva -- há um aumento de produtividade.

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Produtividade, dignidade e renda

O Projeto Circular também busca toda estruturar a rotina de trabalho para aumentar os ganhos na produção, mapeando as necessidades de cada cooperativa que integram o ecossistema da ANCAT e formulando um planejamento de transição em cada unidade.

Ao todo, a Associação conta com 512 cooperativas associadas, que já converterem 766 mil toneladas de resíduos em novos produtos. Juntas, as associações representam 20% da coleta de material reciclável no Brasil. De acordo com a ANCAT, o conjunto de cooperativas brasileiras pode ter mais de um milhão de catadores.

Para Roberto Rocha, presidente da ANCAT, a cadeia da reciclagem ganha em humanização, renda e visibilidade após a parceria. “O projeto tem um impacto social imenso, vindo para fortalecer o elo com o nosso ecossistema e trazer os catadores como protagonistas essenciais na cadeia da reciclagem”, conta.

Felipe Cury (à esquerda, sem boné), líder de pós-consumo da Ambipar, e Roberto Rocha (centro, de boné branco), presidente da ANCAT, assinam parceria

Do lado da Ambipar, a expertise da empresa de gestão e soluções na economia circular vai ser aplicada em treinamentos, além de ajudar a fornecer materiais essenciais para o trabalho digno dos catadores: uniformes, equipamentos de segurança individual e maquinários.

Para o líder de pós-consumo da Ambipar, Felipe Cury, as melhorias são mútuas. “Ao apoiar essas cooperativas, temos um ganho exponencial não apenas para o nosso negócio, mas também para o modelo de economia circular ao agregar ganhos ambientais, sociais e econômicos para todo o Brasil”, conta.

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