Oferecimento:
Floresta Amazônica: COP30 debate formas de conter desmatamento e impulsionar energias verdes (Andre Dib/Pulsar)
Repórter de macroeconomia
Publicado em 7 de novembro de 2025 às 12h47.
Última atualização em 7 de novembro de 2025 às 12h49.
Belém - O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) anunciou nesta sexta-feira, 7, uma parceria que resultará em mais US$ 800 milhões em linhas de crédito para projetos de energia limpa na Amazônia e na América Central.
Os recursos serão obtidos com o Impact Fund Denmark, da Dinamarca, a Agência Norueguesa de Cooperação para o Desenvolvimento (Norad) e a Agência Sueca de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (Sida). As entidades assinaram uma carta de intenções para estabelecer a parceria.
Segundo comunicado do BID, a nova parceria apoiará projetos que expandam o acesso à energia, modernizem as redes de transmissão e distribuição, promovam sistemas de eletricidade limpa, estimulem o transporte sustentável, ampliem soluções de cozinha limpa, aumentem a capacidade de armazenamento de energia e fortaleçam setores emergentes de tecnologias limpas.
"A região amazônica — onde a Noruega tem sido o principal parceiro na conservação das florestas tropicais nos últimos 15 anos — é uma área extremamente carente de energia. Esta garantia vai enfrentar esse desafio ao viabilizar cerca de US$ 800 milhões em investimentos em energia renovável, com efeitos positivos significativos para as pessoas, o meio ambiente e o desenvolvimento econômico”, afirmou Jonas Gahr Støre, primeiro-ministro da Noruega.
"Esta colaboração mostra como modelos inovadores de compartilhamento de risco financeiro podem acelerar investimentos verdes onde eles são mais importantes, protegendo a biodiversidade e apoiando as comunidades para as gerações futuras”, disse Lars Bo Bertram, CEO do Impact Fund Denmark.
"Com esse financiamento inovador, estamos facilitando a mobilização de recursos financeiros para fortalecer a segurança energética, a resiliência e o crescimento inclusivo na Amazônia e na América Central”, disse o presidente do BID, Ilan Goldfajn, em nota.