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Campos do Jordão inaugura floresta líquida com tecnologia de captura de carbono

Operada com 100% de energia renovável, instalação no Parque do Capivari conta com cinco árvores tecnológicas capazes de purificar o ar com eficiência equivalente a 200 árvores naturais

O Parque Capivari, principal ponto turístico da cidade, se posiciona como plataforma de educação ambiental (Divulgação)

O Parque Capivari, principal ponto turístico da cidade, se posiciona como plataforma de educação ambiental (Divulgação)

Sofia Schuck
Sofia Schuck

Repórter de ESG

Publicado em 13 de julho de 2025 às 10h00.

Conhecida como a cidade 'suíça', Campos do Jordão, na Serra da Mantiqueira, acaba de se tornar pioneira no Brasil com a inauguração da primeira floresta líquida em um parque. 

O projeto consiste em cinco árvores tecnológicas que utilizam microalgas para replicar o processo de fotossíntese de forma artificial e capturar ativamente carbono da atmosfera equivalente a 150 espécies naturais.

Com início das operações nesta semana no Parque Capivari, a iniciativa reflete a aplicação de biotecnologia e inovação para combater as mudanças climáticas no setor turístico.

Segundo os idealizadores, a ideia não é substituir vegetação nativa, mas sim complementar os esforços de preservação e servir como modelo para outras cidades interessadas em aliar turismo com impacto ambiental positivo.

A escolha de Campos do Jordão foi estratégica: a cidade recebe cerca de quatro milhões de turistas anualmente, oferecendo visibilidade para conscientização ambiental. O Parque Capivari, como principal atrativo turístico local, se posiciona como plataforma educativa sobre soluções tecnológicas para desafios climáticos.

A partir de agosto, a floresta líquida também funcionará como sala de aula ao ar livre, recebendo estudantes de toda a região da Serra da Mantiqueira. A proposta integra três dimensões: ambiental, através da captura de CO₂ e produção de oxigênio; social, com programas de educação; e de governança, garantindo transparência nos dados.

Como funciona a tecnologia

A tecnologia operada com 100% de energia renovável se baseia em fotobiorreatores que cultivam microalgas em ambiente controlado, aproveitando o fato de que organismos aquáticos são responsáveis por aproximadamente 54% da produção de oxigênio atmosférico.

O sistema opera com luz artificial de espectro específico e utiliza borbulhamento interno para realizar a troca gasosa com o ar ambiente.

Além da função purificadora, as estruturas geram biomassa que pode ser aproveitada como matéria-prima para biocombustíveis e fertilizantes. O monitoramento acontece em tempo real através de sensores integrados, garantindo dados precisos sobre o desempenho da instalação.

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