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China e União Europeia fecham acordo climático em meio a tensões comerciais e geopolíticas

Parceria busca mostrar liderança global no combate às mudanças climáticas após o enfraquecimento da cooperação dos EUA

Internamente, a União Europeia enfrenta desafios para implementar metas ambientais mais rigorosas devido à resistência de alguns governos (Vyacheslav Oseledko e Alexander NEMENOV/AFP)

Internamente, a União Europeia enfrenta desafios para implementar metas ambientais mais rigorosas devido à resistência de alguns governos (Vyacheslav Oseledko e Alexander NEMENOV/AFP)

Letícia Ozório
Letícia Ozório

Repórter de ESG

Publicado em 27 de julho de 2025 às 16h21.

Última atualização em 27 de julho de 2025 às 16h33.

A União Europeia e a China firmaram um acordo pelo desenvolvimento de planos climáticos para 2035 e o apoio ao Acordo de Paris.

O objetivo é unir as nações para demonstrarem liderança pelo clima a poucos meses da COP30, a conferência climática da ONU sobre mudanças climáticas de Belém.

Na situação, os países acordaram que é crucial que as grandes economias mantenham a continuidade dos esforços contra as mudanças ambientais.

Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, e Li Qiang, primeiro-ministro da China, acordaram durante um simpósio na quinta-feira, 24, a cooperação internacional para a implementação de energias renováveis, mercado de carbono e tecnologias verdes e de baixa emissão.

Além disso, as nações concordaram com um controle mais rigoroso das emissões globais de metano, um dos gases responsáveis pelo aquecimento global no curto prazo.

Tensão entre as nações

Apesar dos avanços, o encontro que marcou os 50 anos das relações diplomáticas entre China e EU foi marcado por tensões, como as críticas da União Europeia sobre o excesso de capacidade produtiva da China, que enfraquece o que é produzido no próprio continente.

Além disso, a UE questionou o apoio da China à invasão russa na Ucrânia.

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Acredita-se que a união das potências mundiais pelo clima ocorra pela em meio ao vácuo da retirada da cooperação ambiental dos Estados Unidos após a posse do presidente Donald Trump. Pela segunda vez, o líder americano removeu a nação do Acordo de Paris.

Acordo com o Japão

Além da China, a União Europeia também assinou uma declaração conjunta com o Japão sobre desenvolvimento de energias. Foram firmados compromissos pela ação climática, além da melhoria na infraestrutura de energia à gás.

Internamente, a União Europeia enfrenta desafios para implementar metas ambientais mais rigorosas devido à resistência de alguns governos, como França e Polônia, que alegam que o bloco não deveria aumentar as exigências ambientais a menos que aumente também o apoio dado às indústrias e famílias europeias.

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